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Milei avisa a Lula que Argentina não entrará no Brics

Convite ao país vizinho para integrar o bloco foi aceito na gestão anterior, e ingresso seria a partir de janeiro de 2024

Internacional|Do R7

Milei já havia dito que não integraria o Brics
Milei já havia dito que não integraria o Brics Milei já havia dito que não integraria o Brics

O presidente da Argentina, Javier Milei, enviou uma carta ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, para informar que o país dele não ingressará no Brics, bloco de cooperação econômica cuja presidência pro tempore é exercida atualmente pelo Brasil.

O convite para a Argentina fazer parte do Brics havia sido formalizado em agosto deste ano, quando o país estava ainda sob a gestão de Alberto Fernández.

"Como é do seu conhecimento, a marca da política externa do governo que presido há alguns dias difere em muitos aspectos da do governo anterior. Neste sentido, algumas decisões tomadas pela gestão anterior serão revistas. [...] Gostaria de informar que, neste momento, a incorporação da República Argentina ao Brics como membro pleno a partir de 1º de janeiro de 2024 não é considerada adequada", diz o documento, datado de 22 de dezembro, mas divulgado somente hoje.

Durante a cúpula do Brics, foi anunciado o ingresso de novos países — os fundadores e até então únicos a compor o bloco eram Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. 

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Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã foram convidados. Na ocasião, Lula disse que a decisão não tinha caráter ideológico. 

“Essas pessoas escolhidas já estavam pedindo há muito tempo para entrar. Não foi de forma aleatória, por acaso. Estavam na fila, há muito tempo reivindicando. Outros países vão pedir, e nós vamos fazer da mesma forma seletiva, criteriosa, escolhendo as pessoas de acordo com a importância geopolítica de cada país."

Durante a corrida eleitoral, Javier Milei e a hoje ministra das Relações Exteriores Diana Mondino haviam antecipado que o país se retiraria da adesão ao Brics, contrastando com a posição do adversário, Sergio Massa, aliado de Fernández. 

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