Amanda Griza, modelo que estava presa havia 17 dias na China, desembarcou nesta segunda-feira (26) no aeroporto internacional de Florianópolis. Ela foi libertada no domingo e, depois de fazer uma escala em São Paulo, chegou às 21h30 na área de desembarque de seu destino final, sem conseguir conter as lágrimas. Ela foi presa em 8 de maio com outras 60 modelos quando policiais chineses simularam uma seleção para um desfile. A jovem, de 19 anos, possuía um visto de negócios, mas as autoridades chinesas consideraram que ela estava trabalhando ilegalmente no país. Assim que foi libertada, teve acesso a um telefone e disse à família que estava bem.Dois brasileiros presos fora do País enfrentam pena de morte no exteriorMais de 3.200 brasileiros estão presos no exterior, revela levantamento do Itamaraty Os pais, Edson e Elena, aguardavam ansiosos pela chegada da filha, que estava havia mais de três meses distante. A viagem de volta durou mais de 24 horas, e terminou em um encontro familiar de muita emoção Amanda disse que os policiais chineses “batiam nas meninas, eram agressivos, gritavam”. A jovem acrescentou que eles não a deixavam contatar a embaixada brasileira e nenhum outro órgão. “Eu era a única brasileira lá, não sabia o que fazer mais. Não via a hora do fim da história”. Para a gaúcha, toda essa história serviu para repensar a própria vida: “Eu vou ser uma pessoa diferente agora. Eu quero viver a minha vida como nunca vivi antes e gastar o tempo que eu tenho com as pessoas que eu amo”.