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Presidente da Ucrânia se reúne com líderes do G7 após bombardeios

Volodmir Zelenski discutirá a situação no país com os principais mandatários mundiais, após cerca de sete meses de guerra

Internacional|Do R7, com informações da AFP


O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, se reunirá na manhã desta terça-feira (11) com os líderes do G7 para discutir a atual situação do país, após a Rússia intensificar os bombardeios contra cidades ucranianas, incluindo a capital, Kiev.

"Querem o pânico e o caos e querem destruir nosso sistema de energia", afirmou o presidente Zelenski, e anunciou que as bombas russas atingiram cidades como Dnipro e Zaporizhzhia, no centro do país, e Lviv, no oeste. Essa informação foi confirmada por Vladimir Putin.

"O segundo alvo são as pessoas", denunciou, e acusou o Exército russo de lançar os ataques com o objetivo de "causar o máximo de danos possível".

Segundo o premiê ucraniano, Denis Chmygal, 11 estruturas importantes foram danificadas em 8 regiões e na capital. O Ministério russo da Defesa confirmou ter mirado as infraestruturas energética, militar e de comunicações da Ucrânia e disse que os ataques "atingiram seus alvos".


O ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, considerou, por sua vez, que Putin está "desesperado, em função das derrotas no campo de batalha". Por isso, acrescentou o chanceler, usa "o terrorismo dos mísseis para tentar mudar o ritmo da guerra a seu favor".

Zelenski disse ter conversado com os líderes de Alemanha e França e exortou-os a "aumentar a pressão" sobre a Rússia.


"Falamos sobre o fortalecimento de nossa defesa aérea, da necessidade de uma reação europeia e internacional, bem como o aumento da pressão sobre a Federação Russa", escreveu Zelenski no Twitter.

A União Europeia considerou os ataques russos contra civis como "crimes de guerra", cujos responsáveis "devem prestar contas", de acordo com Peter Stano, porta-voz do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrel.


O Reino Unido chamou os ataques de "inaceitáveis", e a França, que considerou um "crime de guerra", prometeu aumentar a ajuda militar a Kiev.

O secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Jens Stoltenberg, também condenou os "horríveis e indiscriminados" ataques.

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