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Reino Unido conclui preparativos para o funeral do príncipe Philip

Cerimônia do príncipe, ex-militar, terá participação de diversos regimentos das forças armadas britânicas

Internacional|Da AFP

Homens da Cavalaria Real transportam canhões em preparativos para o funeral
Homens da Cavalaria Real transportam canhões em preparativos para o funeral Homens da Cavalaria Real transportam canhões em preparativos para o funeral

Após uma semana de luto, o Reino Unido finaliza nesta sexta-feira (16) os preparativos para o funeral de Philip, marido da rainha Elizabeth II falecido aos 99 anos, quando os analistas pretendem examinar qualquer sinal de reconciliação entre os príncipes William e Harry.

Leia também: Saiba quem são os 30 convidados do funeral do príncipe Philip

Para atender o desejo do duque de Edimburgo, que morreu na sexta-feira passada (9), ele será sepultado nas imediações do castelo de Windsor, 50 km ao oeste de Londres.

Devido à pandemia, o funeral terá a presença de apenas 30 pessoas, em sua maioria parentes próximos. O primeiro-ministro Boris Johnson decidiu não participar para deixar espaço à família do duque.

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O funeral, previsto para começar às 15h (11h de Brasília), deve refletir a alta consideração que os militares tinham por Philip, afirmou o comandante das Forças Armadas, general Nick Carter.

A cerimônia terá "precisão militar e será, sobretudo, a celebração de uma vida bem vivida", disse Carter à BBC. "Também mostrará o quanto as Forças Armadas o admiravam e respeitavam", acrescentou.

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O príncipe Philip, que pediu uma cerimônia simples, mas de expresso estilo militar, serviu como oficial da Marinha na Segunda Guerra Mundial e manteve laços estreitos com o Exército.

As três unidades das Forças Armadas estarão presentes no parque Windsor para receber o caixão. E as cornetas dos Grenadier Guards, dos quais Philip foi coronel por 42 anos, devem liderar a procissão até a capela de São Jorge, onde acontecerá a cerimônia.

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Tensão entre William e Harry

Esta será a primeira aparição pública de Harry com a realeza desde que ele e sua esposa, Meghan, concederam uma entrevista explosiva. Em conversa com a apresentadora da televisão americana Oprah Winfrey, acusaram de racismo um membro não identificado da família real.

O príncipe de 36 anos, que abalou a monarquia há um ano quando decidiu abandonar suas funções reais e se mudar para a Califórnia, não caminhará atrás do caixão do avô ao lado do irmão William, de 38 anos e segundo na ordem de sucessão ao trono.

Entre os dois irmãos, cuja relação tensa ocupa grande espaço na imprensa britânica, estará seu primo Peter Phillips.

"Pode ser uma excentricidade no planejamento, ou uma tentativa deliberada de mantê-los separados", escreveu o jornal The Times.

E, apesar do anúncio ter alimentado as especulações sobre uma persistente disputa entre os irmãos, um porta-voz do palácio de Buckingham disse ao jornal The Sun: "Não vamos entrar em percepções e dramas".

"Os dispositivos foram estabelecidos assim e representam os desejos de Sua Majestade, a rainha", completou.

Elizabeth II, que em 21 de abril completará 95 anos, chegará a bordo de um Bentley oficial ao lado de uma dama de companhia, mas sentará sozinha na capela.

Entre os presentes, além de seus filhos, estarão Camilla, esposa do herdeiro do trono — Charles, de 72 anos —, todos os netos do duque e seus cônjuges, os filhos da irmã da rainha — a falecida princesa Margaret — e três parentes alemães de Philip.

Também está convidada uma amiga íntima do duque, a condessa Mountbatten de Mianmar, que compartilhava com ele a paixão por esportes equestres.

Devido ao coronavírus, as autoridades pediram aos britânicos que não compareçam a Windsor. O funeral será exibido na televisão.

A BBC, que no dia da morte de Philip e parte do dia seguinte interrompeu toda programação para apresentar uma intensa cobertura especial, informou na quinta-feira que recebeu quase 110.000 reclamações, um número recorde, que consideraram a medida excessiva e criticaram a falta de opções para os telespectadores.

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