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Internacional|Retirada de trabalhadores humanitários deixa 300 mil sem ajuda no Sudão Sul

Retirada de trabalhadores humanitários deixa 300 mil sem ajuda no Sudão Sul

Estado de Unity ficará sem ajuda de emergência como alimentos e assistência médica

Internacional|Do R7

A ONU alertou nesta segunda-feira (11) que cerca de 300 mil pessoas ficaram sem acesso a ajuda de primeira necessidade no estado sul-sudanês de Unity após trabalhadores humanitários serem retirados devido à violência.

Em comunicado, o coordenador humanitário da ONU no Sudão do Sul, Toby Lanzer, explicou que a resposta humanitária em regiões situadas ao sul de Bentiu, capital de Unity.

"As recentes hostilidades no estado de Unity obrigaram todas as ONGs e agências da ONU a retirarem o pessoal de Leer e outras regiões", lamentou Lanzer.

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Como consequência da retirada, cerca de 300.000 civis não podem receber a ajuda de emergência que necessitavam, como alimentos e assistência médica.


Segundo o representante da ONU, a nova onda da violência no sul de Unity ocorre em um momento em que as reservas de alimentos estão se esgotando e também coincide com a temporada de semeadura, o que dificultará que os habitantes da região cultivem os campos para colher no fim do ano.

"As agências humanitárias se comprometem a retornar a todas as áreas do sul de Unity e a continuar as operações de emergência assim que possível e de forma segura", assegurou Lanzer, que pediu às partes em conflito para que ofereçam garantias de segurança aos trabalhadores humanitários.


O conflito no Sudão do Sul explodiu em dezembro de 2013, entre forças do presidente sul-sudanês, Salva Kiir, de etnia dinka, e do ex-vicepresidente Riak Machar, da tribo nuer, e causou milhares de mortes e deixou dois milhões de refugiados.

Apesar de as partes já terem se reunido e assinado acordos de cessar-fogo, nenhum prosperou. 

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