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Rússia manda população parar de usar aplicativos de namoro e redes sociais para frear Ucrânia

Ministro do Interior enviou recado para quem vive nas regiões de Kursk, Belgorod e Bryansk, onde tropas de Zelensky ganham terreno

Internacional|Do R7


A Rússia ordenou que os moradores das regiões de Kursk, Belgorod e Bryansk, que fazem fronteira com o nordeste da Ucrânia, parem de usar aplicativos de namoro e evitem as redes sociais.

O recado, enviado via Telegram pelo ministro do Interior do país asiático, Vladimir Kolokoltsev, na última terça-feira (20) pretende frear a inteligência da Ucrânia, que conquistou território dentro da Rússia nos últimos dias.

“O inimigo usa ativamente esses recursos [como vídeos e dados pessoais] para coletar informações”, disse o ministério em uma publicação em seu canal oficial da rede social.

A Interfax, um serviço de notícias russo, ouviu autoridades que explicaram que “o inimigo [Ucrânia] identifica massivamente intervalos de IP em nossos territórios e se conecta a câmeras de vigilância de vídeo desprotegidas remotamente, visualizando tudo, desde pátios privados até estradas e rodovias de importância estratégica”.


Em seguida, conclui: “Nesse sentido, se não houver necessidade urgente, é melhor não usar câmeras de vigilância de vídeo”. As informações são do site americano ABC News.

Ainda segundo as autoridades russas, a Ucrânia “monitora sistemas em tempo real e consegue informações preciosas como a localização atual das forças de segurança e dos militares”.


As tropas ucranianas conseguiram superar a fronteira e já atuam em batalhas em território russo. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou que os objetivos ao invadir o território russo não incluem a ocupação do mesmo, apenas a criação de uma zona de proteção para prevenir novos ataques russos provenientes da fronteira entre os dois países.

Rússia e a guerra de versões

Nesta quarta-feira (21), a agência de notícias russa Tass exaltou as vitórias em combates com ucranianos na região de Kursk, especialmente a morte de 300 combatentes rivais e a destruição de 26 veículos de guerra, incluindo tanques.


Até agora, segundo a agência, 4.400 ucranianos foram mortos em território russo apenas na área em questão. Os russos também teriam anulado 65 tanques de guerra, 27 veículos usados pela infantaria e 5 sistemas anti-mísseis ucranianos.

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