A carcaça de metal de um submarino alemão da Primeira Guerra Mundial se tornou atração turística na praia de Wissant, próximo a Calais, no norte da França. Ele está enterrado na areia há mais de 100 anos e, desde então, aparece e desapare com a maré. Em dezembro, dois grandes pedaços da carcaça do submarino foram descobertos, segundo a imprensa local. As placas de metal têm 3 e 8 metros e representam as maiores partes restantes dos 51 metros de comprimento que tinha a embarcação.Veja também: Conheça os líderes que fizeram história na Primeira Guerra Lançado em 11 de novembro de 1916, o submarino UC-61 foi construído em um estaleiro em Bremen, na Alemanha. Fez parte da marinha alemã e era usado para combater navios e espalhar minas aquáticas ao longo da costa europeia.A última viagem do UC-61 Segundo os registros históricos, o UC-61 afundou 11 navios civis e um militar, além de deixar outros três seriamente danificados, tanto por causa das minas quanto com torpedos. Foi justamente numa missão para instalar minas aquáticas no litoral da França que o submarino fez sua última viagem. Em 26 de julho de 1917, ele passava por Wissant, para deixar os explosivos próximos a Boulogne sur Mer e Herve. Porém, na maré baixa, o UC-61 encalhou em um banco de areia e foi cercado por tropas francesas que chegaram a cavalo. Antes que a embarcação fosse capturada pelo inimigo, a tripulação acionou os explosivos que estavam dentro dela. Hoje, o submarino está descoberto, em um estado de conservação raro para embarcações da Primeira Guerra. Em breve, será novamente escondido pela areia, que ajuda a preservá-lo. Algum dia, uma tempestade mais forte vai expôr toda a estrutura e, enfim, os pesquisadores franceses poderão retirar toda a couraça.Veja também: Em 1918, o mundo comemorou assim o fim da 1ª Guerra