Trump alega que Soleimani faria 'grande ataque' contra os EUA
Presidente dos EUA afirmou que general iraniano preparava ação contra seu país quando foi assassinado, mas não forneceu provas ou detalhes
Internacional|Fábio Fleury, do R7
O presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a defender sua decisão de ordenar o ataque que matou o general iraniano Qassem Soleimani, alegando que o comandante das Forças Especiais do Irã estava planejando um "grande ataque". O presidente, no entanto, não deu nenhum detalhe sobre onde ou quando isso aconteceria.
O secretário de Defesa, Mark Esper, fez a mesma acusação nesta terça-feira (7).
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Trump também afirmou que "vidas foram salvas" por sua decisão e repetiu a alegação de que Soleimani era um terrorista. Além disso, afirmou que seu país está preparado caso o Irã queira retaliar a morte do general.
Trump diz que não vai atacar patrimônios culturais
O presidente norte-americano mudou o discurso a respeito da ameaça que fez no fim de semana, quando disse que tinha 52 alvos "importantes para a cultura iraniana" na mira caso o Irã atacasse cidadãos de seu país.
Alvejar patrimônio cultural é considerado um crime de guerra. Trump afirmou que, embora os iranianos "possam matar nossos cidadãos", ele gosta "de obedecer às leis".