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Ucrânia confirma morte de 16 soldados em combates com rebeldes pró-russos

Internacional|Do R7

(Atualiza número de mortos). Kiev, 22 mai (EFE).- Pelo menos 16 soldados ucranianos morreram e outros 20 ficaram feridos nesta quinta-feira em combates com os insurgentes pró-russos em Volnovaja e Rubezhnoe, situadas nas regiões de Donetsk e Lugansk, informaram as autoridades da Ucrânia. Entre as vítimas, 13 morreram junto à cidade de Volnovaja, declarou o presidente interino da Ucrânia, Alexander Turchinov, em reunião com os membros do Conselho Ucraniano de Igrejas e Organizações Religiosas. "Nossos militares defenderam a cidade (Volnovaja) e impediram o avanço (das milícias pró-russas). Mas, para nosso pesar, sob o fogo de morteiros, lança-granadas e armas automáticas pesadas morreram pela Ucrânia nossos rapazes, nossos militares. 13 pessoas deram sua vida pela Ucrânia", disse. Do outro lado, os pró-russos relataram que os ataques das forças ucranianas em Volnovaja deixaram 20 mortos e 42 feridos. "A operação especial das forças (ucranianas) na cidade de Volnovaja continua. Os helicópteros disparam foguetes. Há 42 feridos e 20 mortos", disse o vice-presidente do Soviete Supremo da autoproclamada república popular de Donetsk, Vladimir Makovich, citado pela agência russa "Interfax". Segundo Makovich, 18 dos feridos foram transferidos à cidade de Krasnogorovka, também na região de Donetsk. Volnovaja, com cerca de 25 mil habitantes, se encontra a cerca de 60 quilômetros ao sudoeste da cidade de Donetsk, capital da região homônima, de maioria russófono. Os milicianos do chamado Exército Sudeste, braço armado da autoproclamada república popular de Lugansk, informaram sobre o início de uma ampla ofensiva da Guarda Nacional da Ucrânia nos arredores da cidade de Lisichansk, onde se encontra Rubezhnoe. "A Guarda Nacional começou uma grande ofensiva para se dirigir a Lisichansk. Há combates nos arredores da cidade, e a Guarda Nacional emprega blindados", assegurou às agências russas Alexei Chmilenko, um dos líderes desta região rebelde. EFE bk-bsi/rsd

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