Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, neste ano, em todo o Brasil, foram resgatados 977 trabalhadores vítimas de trabalho semelhante à escravidão. Uma alta de 138% na comparação com os três primeiros meses de 2022. Essa prática, que ainda afeta muitas pessoas no país, é caracterizada, principalmente, pelo trabalho forçado, jornada exaustiva, exposição do trabalhador a condições degradantes, vigilância ostensiva e posse de documentos ou objetos pessoais com o objetivo de manter o contratado no local de trabalho. Como evitar essa prática? Penas mais severas podem ajudar? E como denunciar? Luiz Fara Monteiro e o repórter Sylvestre Serrano conversam com a procuradora do Ministério do Trabalho em São Paulo, Andrea Tertuliano de Oliveira.