Tarifas dos EUA impactam indústria brasileira com desafios e oportunidades
Empresários brasileiros veem novas chances no mercado americano com tarifas menores que em países asiáticos
JR na TV|Ri7a, a inteligência artificial do R7

As novas tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros estão gerando reações mistas na indústria nacional. No setor químico, produtos como o benzeno, antes isentos de taxas, agora enfrentam uma tarifa de 10%, representando um desafio significativo. Por outro lado, setores como calçados e têxteis enxergam oportunidades de expansão no mercado americano devido às tarifas menores em comparação aos concorrentes asiáticos.
O petróleo lidera as exportações brasileiras para os Estados Unidos, seguido por ferro, aço, aeronaves e café. Com a nova taxa de importação de 10%, produtos que antes eram isentos se tornam mais caros no mercado americano. Empresários estão atentos às possíveis represálias de outros países afetados pelas tarifas americanas, que podem abrir espaço para as exportações brasileiras.
A competitividade dos produtos brasileiros pode aumentar em relação aos grandes produtores asiáticos como China, Vietnã e Indonésia. No entanto, há preocupações de que esses países possam redirecionar suas exportações para o Brasil caso suas vendas para os EUA diminuam.
A Organização Mundial do Comércio (OMC) prevê que essas medidas tarifárias podem resultar em uma queda de 1% no comércio internacional até 2025, destacando o impacto potencial dessas políticas protecionistas na economia global.
Assista em vídeo - Tarifas cobradas pelos EUA provocam reações de vários setores da indústria brasileira
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