Ministério Público resgata 163 trabalhadores mantidos em condição análoga à escravidão na Bahia
Funcionários ficavam em alojamentos precários e tinham 60% do salário retido
JR na TV|Do R7
O Ministério Público do Trabalho resgatou 163 trabalhadores mantidos em condições análogas à escravidão, na fábrica de uma montadora de carros elétricos, na Bahia. A empresa informou que rompeu o contrato com a terceirizada que seria responsável pelo serviço. O alojamento e as áreas das obras onde os trabalhadores foram resgatados apresentavam, um cenário alarmante de precariedade: camas sem colchões, roupas e alimentos espalhados pelo chão e um banheiro para 31 pessoas. As jornadas eram de 10 horas diárias, com folgas irregulares. Eles ainda pagavam caução e tinham 60% do salário retido.
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