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Após reeleição, Fuad Noman aponta Anel Rodoviário como prioridade e planeja ida a Brasília

Fuad Noman (PSD) foi reeleito com 53,73% (670.574) dos votos, no último domingo (27), derrotando Bruno Engler (PL)

Minas Gerais|Do R7

Noman iniciou a campanha de reeleição na lanterna, mas avançou durante o processo e chegou ao segundo lugar Reprodução/Record Minas

O prefeito reeleito Fuad Noman (PSD) acredita que a situação do Anel Rodoviário é o problema mais emergencial a ser resolvido em Belo Horizonte. A declaração foi dada durante a primeira entrevista concedida, após as eleições, à RECORD MINAS, nesta quarta-feira (29).

“O Anel Rodoviário é o lugar que mata gente toda semana em BH. Precisamos fazer uma operação no Anel para que não dê tanto problema quanto a gente tem hoje. Nós fizemos uma área de escape que já evitou mais de 30 acidentes. Precisamos fazer outras. A operação do Anel é fundamental, não só as obras. Eu preciso receber o Anel e isso para mim é o ponto de partida. Eu estou planejando ir a Brasília para tentar resolver isso definitivamente”, declarou.

Fuad Noman foi reeleito com 53,73% (670.574) dos votos. Noman iniciou a campanha de reeleição na lanterna, mas avançou durante o processo e chegou ao segundo lugar. Sobre o resultado, Noman disse que esperava vencer em razão das pesquisas que o mostravam a frente, mas que o desafio continuava.

“O resultado foi extremamente favorável, fiquei muito feliz. Isso tira um peso muito grande das nossas costas. Eu falei que ia acordar na segunda-feira flutuando porque foi muito bom. A gente estava esperando vencer, mas é sempre um desafio. A grande vantagem é que as pesquisas mostravam uma estabilidade e isso se manteve na apuração”, disse. O prefeito reeleito voltou a trabalhar na segunda-feira (28). Sobre possíveis mudanças na Prefeitura, Fuad disse que ainda é cedo para dizer, mas que cada situação será avaliada e estudada até janeiro.


Sobre a relação com o governador Romeu Zema, que apoiou outros candidatos tanto no 1º turno, quanto no 2º, Fuad disse que a relação se dará normalmente. “Minha relação com o governador é republicana. Ele é extremamente gentil. Me recebe, e atende sempre com muito carinho. Eu entendo a posição política. Quando você fala em apoio político, você tem que respeitar seu partido, suas posições. E ele optou por esse caminho, mas a relação entre governo e prefeitura não se altera, é uma relação republicana que vai continuar porque Belo Horizonte precisa do estado e o estado precisa de Belo Horizonte.”

Fuad Noman também falou sobre a situação do transporte público na cidade e as expectativas em relação à nova composição da Câmara de Vereadores. Veja a matéria na íntegra:


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