Em 2021, Belo Horizonte foi a capital do país com maior frequência de diagnósticos de depressão em mulheres. De acordo com o estudo realizado pela Vigitel e reconhecido pelo Ministério da Saúde, o índice entre elas na capital mineira foi de 23,3%. O ranking segue com Campo Grande (21,3%) e Curitiba (20,9%). As capitais com os menores números foram Belém (8%), São Luís (9,6%) e Macapá (10,9%). Ainda segundo o levantamento, BH é a segunda capital do país em que mais adultos apresentaram diagnóstico médico de depressão em 2021, com 17,15%. O primeiro lugar é Porto de Alegre, onde 17,49% dos entrevistados relataram ter a doença. A capital do Rio Grande do Sul também ocupa a primeira posição entre os pacientes do sexo masculino. Já Belo Horizonte ocupa o sexto lugar da lista, com 10,12%. O levantamento apontou também que os números da capital mineira estão acima da média nacional. No conjunto das 27 cidades, o índice de 23,03% registrado entre mulheres em BH é superior a média 14,7% registrada no país. Já entre homens, a média da capital de 10,12% também é superior a nacional de 7,3%. O índice de Belo Horizonte, de 17,15%, que contempla homens e mulheres maiores de 18 anos, também é maior que a média nacional de 11,3%. Por fim, o estudo revelou que entre os homens a frequência dessa condição tendeu a crescer com o aumento da escolaridade. Em ambos os sexos, não foi observada relação clara entre o indicador e a faixa etária.