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Consumidores da Backer podem ser ressarcidos, diz Procon

Órgão defende indenização para quem tomou bebida contaminada; especialista diz que reparação deve valer até para quem não passou mal

Minas Gerais|Marina Avelar*, do R7, com Record TV Minas.

Comprovante de pagamento será necessário
Comprovante de pagamento será necessário

O Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) do Ministério Público de Minas Gerais informou que os consumidores que compraram qualquer produto da cervejaria Backer, fabricado entre os meses de outubro de 2019 até janeiro de 2020, podem ter de volta o dinheiro gasto com as bebidas.

De acordo com Amauri Artimos da Mata, coordenador do órgão, o valor será devolvido mediante comprovação de pagamento do produto.

— Sobre os lotes não contaminados de qualquer produto da cervejaria Backer, ele [o consumidor] tem que buscar a devolução ao comerciante ou ao fabricante e o ressarcimento do preço que ele pagou.

A empresa é investigada pela contaminação da cerveja Belorizontina com as substâncias monoetilenoglicol e dietilenoglicol. A ingestão da bebida pode ter causado a síndrome nefroneural - nome que está sendo dado à doença , que pode ter matado três pessoasem Minas Gerais.


Ainda segundo o Procon, aqueles que ingeriram a bebida dos lotes contaminados têm direito à indenização por danos morais e materiais.

— A indenização sempre se mede pela extensão do dano. Então a pessoa que consumiu os lotes contaminados e teve um problema de saúde, a indenização é proporcional ao problema que ela teve.


Para Amauri Artimos da Mata, aqueles que consumiram a bebida e não apresentaram problemas de saúde também têm direito à indenização.

— A pessoa que consumiu mas não teve um problema de saúde, em tese, tem uma reparação por dano moral por ter sido exposto a um risco a sua saúde e a sua segurança.


Durante uma entrevista nesta terça-feira (14), a diretora da Backer, Paula Lebbos orientou os consumidores a não beberem a cerveja “Belorizontina” e “Capixaba”, nome dado ao mesmo produto no Espírito Santo. Entretanto o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) não descartou que outros rótulos da marca também estejam contaminados.

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*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Nascimento

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