Segundo o Subsecretário de Administração da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, Silas Fagundes, a estrutura centenária do prédio do Instituto de Educação de Minas Gerais possibilitou que o incêndio, que atingiu a escola nesta quarta-feira (22) não fosse pior. “Este prédio tem uma especificidade e isso ajudou a não propagação do incêndio. Que é a parede que tem aproximadamente 1m de largura. Isso impediu que as chamas passassem de uma sala para outra", explicou o subsercretário. O prédio histórico é tombado pelo Patrimônio e é usado para aulas do ensino médio. Ao todo, são 18 turmas no período da manhã e seis no período da tarde. Uma obra de restauração já estava planejada para o segundo semestre. A secretaria de educação afirma que já tem todas as autorizações dos órgãos responsáveis pelo patrimônio e que o incêndio não vai afetar o prazo ou a execução da obra. Cerca de 2 mil alunos dos ensinos fundamental e médio estão sem aulas pelo menos até a próxima segunda-feira (27), uma vez que complexo foi interditado pela Defesa Civil. A sala que era usada como depósito foi destruída pelo fogo e outra atingida pela fuligem. Segundo informações da FHEMIG, 39 alunos e uma servidora, que inalaram fumaça, foram socorridos e encaminhados para o Hospital João 23. Todos tiveram alta no mesmo dia Um adolescente ligou para a Polícia Militar nessa quarta-feira (22) e assumiu ser o responsável pelo fogo. O estudante disse foi até uma sala, junto com outro adolescente de 13 anos, para fumar um cigarro. Segundo ele, o incêndio foi um acidente.