A morte da adolescente de 13 anos, na última segunda-feira (27), pode ter sido causada por irregularidades na instalação elétrica do prédio em que ela morava, no bairro Buritis, na região oeste de Belo Horizonte. No local da tragédia, é possível ver a fiação exposta no chão e nas paredes. O engenheiro elétrico Dilvar Salles constatou que o equipamento foi instalado de forma inadequada. —Dois fios que passam pela parede do lado de fora de uma caixa de telefone estão sendo usados para alimentar uma campainha de energia elétrica. O correto seria vir de um circuito elétrico. Além desse problema, outros erros são encontrados, principalmente próximo ao portão elétrico. — Fios estão passando em cima do muro e em cima do portão elétrico, expostos ao sol, sem nenhuma proteção. Com o tempo, essa fiação vai perdendo a isolação e pode ter contato com o portão, ocasionando choques em quem se encontar nele.Leia mais notícias de Minas Gerais no Portal R7Experimente grátis: todos os programas da Record na íntegra no R7 Play Maria Eduarda Prado Duarte morreu depois de levar uma descarga elétrica quando saiu para levar o lixo na rua. Perto do portão, ela se desequilibrou e tentou se apoiar na caixa de energia. O tio de Maria, João Augusto Monteiro, estava na garagem do edificio e tentou socorrer a vítima. — Quando escutei o grito de socorro dela, eu corri para ajudá-la e também tomei choque. Quando se desgrudou da caixa, ela desmaiou. Segundo moradores, pouco antes do acidente, havia um fio da cerca elétrica solto e enconstado na caixa de energia. O pai da menina é um dos síndicos do prédio. Uma das vizinhas denuncia que já havia alertado sobre os riscos de acidentes e que nenhuma providência foi tomada antes da morte da adolescente. — Nós já havíamos pedido providências em relação a essa fiação e ao descaso com o condomínio em geral. Infelizmente, teve que morrer uma pessoa pra gente correr atrás novamente e pedir uma atitude mais rigorosa.
