Um homem de 33 anos foi indiciado depois que um jovem morreu durante a prática de Rope Jump, um esporte radical em que os praticantes saltam de locais altos amarrados a cordas, em Minas Gerais. A Polícia Civil concluiu, nesta semana, o inquérito que investigou o caso, que ocorreu no Viaduto da Prainha, em Antônio Dias, a 180 km de Belo Horizonte. A estrutura fica em um trecho interditado da BR-381 e tem uma altura de 107 metros. Veja: Praticante de slackline cai de altura de 50 metros em parque de BH Segundo a apuração, o responsável pelo grupo não teria adotado as medidas de segurança necessárias durante o salto e a corda não foi ajustada de forma correta. Segundo a Polícia Civil, o grupo de cerca de 25 pessoas pagou entre R$ 100 a R$ 130 cada pelo salto. A vítima foi o 16º a saltar e morreu ao pular do viaduto. O inquérito apurou, ainda, que o homem de 33 anos adotava procedimentos precários durante o salto, seja na forma em que os equipamentos eram montados ou na falta de profissionais capacitados para atestar a segurança dos saltos. O investigado assumiu a responsabilidade e foi indiciado pelo crime de homicídio culposo. Ele, agora, responde ao processo na Justiça.