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Homem preso por engano se revolta e quebra casa lotérica no sul de Minas

Caso foi descoberto após verdadeiro ladrão se apresentar à polícia 

Minas Gerais|Do R7 com Record Minas

Crime aconteceu em lotérica de Elói Mendes, mas suspeito foi surpreendido por funcionário e não conseguiu levar nada
Crime aconteceu em lotérica de Elói Mendes, mas suspeito foi surpreendido por funcionário e não conseguiu levar nada

Um servente de pedreiro foi preso por engano acusado de ter assaltado uma casa lotérica em Elói Mendes, no sul de Minas Gerais. O caso foi descoberto depois que o verdadeiro ladrão se apresentou à polícia. Entretanto, após ser liberado, o jovem detido injustamente teria ficado revoltado, voltou à loteria e quebrou o estabelecimento. 

Uma equipe da TV Record estava no local no momento em que Luiz Felipe Pereira, de 20 anos, chegou atirando pedras contra os guichês da agência. Clientes e funcionários da lotérica se assustaram e houve muita correria. Mas, apesar do susto, ninguém ficou ferido.

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Após deixar o estabelecimento, o jovem disse ter sido acusado de roubo injustamente e, mesmo não tendo sido reconhecido por nenhum funcionário, foi levado preso à delegacia da cidade.


— Eu estava trabalhando e eles foram lá no meu serviço me buscar dizendo que eu roubei. Eu sou trabalhador e tenho uma filha de nove meses e isso não procede.

A PM (Polícia Militar) foi novamente acionada e o servente de pedreiro foi preso por dano ao patrimônio. No local, ele quebrou os vidros de vários guichês de atendimento ao público.


Já o verdadeiro ladrão, Willian Eduardo Martins, de 32 anos, não ficou preso pois quando se apresentou à polícia já havia passado o período do flagrante. Ele foi apenas ouvido e liberado.

Assalto


Imagens do circuito interno de segurança registraram o momento do assalto. Um homem passa pelo local de bicicleta, observa a movimentação e decide entrar. Armado e encapuzado, o suspeito vai direto à porta do caixa e anuncia o assalto.

Mas, antes de conseguir pegar o dinheiro, o ladrão foi surpreendido por um funcionário que teria dado uma gravata no autor. Assustado, o bandido fugiu, mas antes o funcionário ainda conseguiu tomar a arma e o capuz do suspeito. 

— Primeiro eu pensei que era brincadeira. Mas, depois que ele abriu a porta e apontou uma arma de brinquedo, eu já parti para cima dele. Eu tentei segurar ele, mas ele conseguiu escapar e eu peguei a arma da mão.

Alguns minutos depois, a PM chegou ao local e apreendeu a arma e também as imagens do circuito interno para análise. Agora, o caso será investigado pela Polícia Civil. 

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