Justiça vai avaliar, mais uma vez, se mantém promotor preso pela morte da esposa em BH
Análise acontece a cada três meses, conforme determina a lei; nova rodada de audiências do Caso Lorenza começa nesta quinta (15)
Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7
O TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) vai avaliar, mais uma vez, nesta quarta-feira (14), se o promotor André Luis Garcia de Pinho, acusado de matar a esposa em BH, seguirá preso.
A medida é um trâmite comum da Justiça, que a cada três meses precisa reavaliar as prisões preventivas - que é o caso do acusado. A análise acontece mesmo sem pedido da defesa.
A reunião acontecerá a partir das 13h30, no Órgão Especial do TJMG. O grupo é formado por 11 desembargadores.
André Pinho está preso desde abril de 2021, quando a esposa dele, Lorenza Maria de Pinho, morreu aos 41 anos no apartamento da família, no bairro Buritis, na região oeste de Belo Horizonte.
Pinho alega que a esposa passou mal após consumir bebida alcoólica e medicamentos. No entanto, a denúncia do MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) indicou que o promotor teria asfixiado e intoxicado a companheira.
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Audiências
Nesta quinta-feira (15), a Justiça mineira também vai retomar as audiências do caso. A primeira rodada aconteceu em agosto deste ano. Na época, as sessões duraram dois dias e foram suspensas em 10 de agosto. A defesa e a acusação pediram mais informações à perícia.
Treze pessoas já foram ouvidas. Dentre elas, o pai, a irmã gêmea e a madrasta de Lorenza, além de dois dos cinco filhos do casal.
A expectativa é que a nova rodada aconteça até esta sexta-feira (16) e o réu seja interrogado pela Justiça pela primeira vez. A defesa de André Pinho diz que está confiante que irá provar a inocência do cliente.
Veja detalhes do depoimento dos filhos do casal durante as audiências: