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Laudo aponta que edema pulmonar causou morte de mulher durante retirada de DIU em MG

Caso ainda é investigado pela delegacia de Matozinhos (MG); médico responsável pelo procedimento está preso

Minas Gerais|Do R7


IML conclui laudo sobre morte de mulher durante retirada de DIU
IML conclui laudo sobre morte de mulher durante retirada de DIU

O laudo da causa da morte de Jéssica Marques Vieira, de 32 anos, que morreu durante o procedimento para retirada do DIU (Dispositivo Intrauterino), foi entregue nesta sexta-feira (8) ao pai dela. Segundo o documento, a morte da mulher foi causada por um edema pulmonar.

O caso aconteceu no dia de 4 de novembro, em Matozinhos, na região metropolitana de Belo Horizonte. O inquérito ainda não foi concluído e a investigação continua na delegacia da cidade.

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Roberto Márcio Martins de Oliveira, médico cardiologista que realizou o procedimento, foi detido no dia 17 de novembro, em Matozinhos. Ele continua detido no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, também na região metropolitana.

A prisão aconteceu em função de outro inquérito que o médico responde, por violação sexual mediante fraude. Ao todo, são cinco processos abertos para investigar crimes sexuais denunciados por pacientes

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Segundo o boletim de ocorrência, registro pela família de Jéssica Marques Vieira na época, o atendimento começou às 7 horas. Mas, de acordo com os parentes, até as 09h30 não havia informações da paciente. Ao questionar a clínica, funcionárias do local informaram que o estado de saúde da mulher não era bom.

O documento informa que, em seguida, funcionários da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Matozinhos chegaram à clínica com um desfibrilador. Jéssica foi transferida em seguida para a unidade.

A família contou à polícia que Jéssica foi colocada na ambulância com os lábios roxos e a pele pálida. Os parentes afirmaram que o médico responsável pelo procedimento negou a morte da mulher. Lino Antônio Vieira, pai da mulher, declarou que só soube do óbito quando o rabecão chegou à UPA, por volta das 14 horas.

Em entrevista à reportagem, Vieira contou que a filha tinha sopro cardíaco. O médico responsável pelo procedimento é o mesmo cardiologista que a acompanhava. Segundo o pai, o especialista havia indicado à paciente o uso de DIU para reduzir o consumo de medicamentos anticoncepcionais. Ainda de acordo com Lino Vieira, após a morte de Jéssica, o médico disse que a paciente passou mal durante a aplicação da anestesia.

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