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Mãe denuncia agressão contra o filho autista em Vespasiano (MG)

Suspeita é a própria professora, que foi afastada do trabalho enquanto é realizada uma investigação do caso

Minas Gerais|Gisele Ramos, da Record TV Minas

Mãe denunciou violência após mudança do comportamento do filho
Mãe denunciou violência após mudança do comportamento do filho

A mãe de um estudante autista de cinco anos denuncia a própria professora do filho como responsável por agressões contra a criança, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ela revelou que descobriu o caso após a mudança de comportamento e relatos do garoto. 

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Fabiana Rezende conta que o pai da criança foi fazer uma brincadeira e encostou no nariz do menino. Ele ficou alterado e disse que a professora tinha prendido a respiração dele. A própria professora teria confirmado a versão da história para o pai.


“O que nos deixou mais preocupados foi o fato de saber pela professora que o caso se deu em um momento que ele (aluno) estava em crise e falava que queria morrer”, contou o pai, após visitar a escola para saber o que aconteceu.

“Tudo a gente explica muito para ele. E ele contou que sabia, pela tia [professora], que ao tapar a boca e o nariz ele poderia morrer”, completou a mãe.


Fabiana lembrou ainda que a educadora teria falado que mostraria ao menino qual a sensação de morrer. “É difícil falar disso. No momento que ela tampa a boca e a respiração dele ele deve ter chorado e ela deu um beijo nele. Ele relata muito isso”, disse Fabiana.

Afastada


A Secretaria Municipal de Educação de Vespasiano informou que a professora foi afastada das funções e abriu um processo administrativo para esclarecer os fatos. A servidora pode ser penalizada com a demissão do cargo efetivo.

A Secretaria ainda orientou os pais a fazerem a transferência do aluno para outra unidade da rede. Mesmo trocando o filho de escola, Fabiana critica a falta de preparo dos profissionais da educação da cidade, segundo ela, um problema recorrente.

“Se ela já cometeu isso antes, outras vezes, não deveria trabalhar com criança. Só quem é mãe e tem um filho autista sabe o que eu estou passando”, lamenta Fabiana, cobrando que a professora seja responsabilizada pelo que fez.

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