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MG: Governo não planeja voltar com a obrigatoriedade de máscaras em locais fechados

Secretário Fábio Baccheretti falou, em coletiva, que a maior preocupação agora é a baixa vacinação de crianças contra a Covid

Minas Gerais|Rodrigo Dias, da Record TV Minas


O Governo de Minas Gerais não pretende voltar com a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados do estado, no momento. Foi o que disse o secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, durante entrevista coletiva, na manhã desta quinta-feira (26), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.

Na reunião, Baccheretti também falou sobre o aumento do número de infectados por Covid-19 no estado, das recomendações às prefeituras e da preocupação com a baixa cobertura vacinal de crianças contra a covid. 

Segundo os dados da secretaria, as cidades de Uberlândia, a 537 km de Belo Horizonte, e Uberaba, a 481 km da capital, são as que mais registraram novos casos de Covid nas últimas quatro semanas. No entanto, o aumento no número de infectados já era esperado pela pasta e não houve reflexo no índice de internações e mortes.

De acordo com o secretário, apesar de alguns municípios terem voltado com a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados, como Betim e Nova Lima, na Grande BH, o estado não planeja tomar a mesma medida.


Baixa vacinação 

Mas o que preocupa a Secretaria de Saúde neste momento é o baixo índice de vacinação entre as crianças com idade entre 5 e 11 anos. Em todo estado, 69% deste público tomaram a primeira dose e apenas 37% voltaram para a segunda dose. 


O secretário culpou as notícias falsas sobre a vacina e o relaxamento das pessoas para o baixo número de crianças imunizadas. Ele reforçou que no estado de Minas nenhuma criança teve reação grave à vacina. 

Fábio Baccheretti disse ainda que a aplicação da quarta dose em outros públicos, além dos idosos, será discutida com o Governo Federal. Além disso, sobre a possibilidade de vacinar anualmente contra a Covid-19, o secretário falou que essa ainda é uma questão que está sendo discutida, mas que a pasta acredita que a vacição será anual como acontece com a gripe.

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