Justiça Eleitoral de Minas investiga ao menos 29 casos de suspeita de compra de voto em 2024
Segundo especialistas, casos evidenciam a necessidade de vigilância e combate às práticas ilegais que ameaçam a transparência do processo eleitoral
MG Record|Do R7
Os crimes eleitorais comprometem a legitimidade das eleições e abalam os alicerces da democracia. Um levantamento feito pela RECORD MINAS no portal do Tribunal Regional Eleitoral revelou que, nas eleições deste ano, a Justiça Eleitoral de Minas Gerais instaurou pelo menos 29 ações relacionadas a suspeitas de compra de voto.
Segundo especialistas, casos evidenciam a necessidade de vigilância e combate às práticas ilegais que ameaçam a transparência do processo eleitoral. O assunto foi tema do quadro MGR na Política desta quinta-feira (19).
O prefeito e vice-prefeito eleitos de Igarapé, Arnaldo Chaves (PP) e Daute Henriques (PSD), informaram que tomaram conhecimento, por meios extraoficiais, da ação ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral.
Segundo a equipe dos políticos, “os candidatos, apesar de surpresos com a incoerência do relato com os fatos realmente ocorridos, receberam com muita serenidade a notícia do ajuizamento da ação, já que oportunamente poderão exercer sua ampla defesa para demonstrar que não ocorreu a concessão de qualquer benefício no ano de 2024, fato do qual são testemunhas todos os servidores públicos municipais”. O comunicado conclui dizendo que eles “aguardam serenamente o eventual momento em que serão chamados a se manifestarem nos autos”.
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