O número de atropelamentos em Minas Gerais e na capital mineira caiu neste ano, apesar dos casos marcantes noticiados no estado.Segundo dados do Observatório de Segurança Pública do estado, até maio de 2025, foram registrados 1.405 atropelamentos em Minas. Em Belo Horizonte, o número é de 297 atropelamentos.Comparado com o mesmo período de 2024, houve uma redução aproximada de 45% do número de atropelamentos em MG e também em BH.Em 2024, até o mês de maio, foram registrados 2.486 casos no estado. Já na capital, durante o mesmo período de 2024, foram registrados 544 atropelamentos.Na última semana, casos de atropelamentos com vítimas fatais na capital mineira e na região metropolitana sensibilizaram moradores — todos envolvem vítimas que atravessavam devidamente a faixa de pedestre.Dados do Observatório de Segurança Pública de Minas Gerais ainda revelam que, neste ano, em Minas, o turno com maior registro de atropelamentos foi a tarde, com 492 atropelamentos.A madrugada é o período com menor registro, com 69 atropelamentos registrados. Em Belo Horizonte, o turno com maior registro de atropelamentos também foi a tarde, com 96 registros. O com menor número também foi a madrugada, com 15 atropelamentos registrados.No último domingo (11), Dia das Mães, mãe e filho morreram abraçados após serem atropelados em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte.Lucilene Rodrigues Carneiro Neves, de 40 anos, e seu filho, Luan Henrique Rodrigues Neves, de 9 anos, foram atropelados por um carro desgovernado enquanto caminhavam na calçada.O motorista, de 54 anos, disse à Polícia Militar que o sistema de freios de seu veículo — um modelo de 1995 — falhou, impedindo que ele evitasse a tragédia. Ele foi detido e aguarda audiência de custódia.No dia 6 de maio, um estudante de medicina de 25 anos morreu após ser atropelado ao atravessar a faixa de pedestres no cruzamento das avenidas Getúlio Vargas e Contorno, em Belo Horizonte.A polícia suspeita que ele estava distraído com o celular e usando fones de ouvido. O motorista do veículo era um médico, que parou para prestar socorro e acionou o Samu.Testes indicaram que ele não estava sob efeito de álcool. Uma câmera de segurança registrou o corpo do estudante sendo arremessado após a colisão. No dia 11 de maio, uma cozinheira foi atropelada enquanto atravessava uma faixa de pedestre no cruzamento da rua Guajajaras com a avenida Amazonas, no bairro Barro Preto, na região Centro-Sul da capital mineira.Imagens mostram que a vítima atravessa a faixa enquanto o sinal estava vermelho para os veículos. A cozinheira voltava do trabalho no momento do acidente e sofreu uma fratura na tíbia, osso mais grosso e mais forte da perna, essencial para a sustentação do peso e a locomoção.A Polícia Civil investiga os casos.Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp