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Minério de barragens que desabaram atinge o Rio Doce a 100 km de Mariana (MG)

Defesa Civil orienta população a manter distância da água contaminada 

Minas Gerais|Márcia Costanti, do R7


Cidade fica a cerca de 100 km do local do ocorrido
Cidade fica a cerca de 100 km do local do ocorrido

Moradores da cidade de Rio Doce, na Zona da Mata, foram surpreendidos na manhã desta sexta-feira (6) pelo avanço dos rejeitos de minério de ferro das duas barragens que desmoronaram no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na região central do Estado. De acordo com a Defesa Civil do munícipio, que fica a cerca de 100 km do local do ocorrido, os rejeitos atingiram o Rio Doce, que banha Minas Gerais e Espírito Santo, por volta de 6h30. 

Conforme o representante da Defesa Civil da cidade, Rodrigo Paiva, já estão sendo feitos trabalhos de orientação junto às famílias que moram às margens do rio. A comunidade está sendo alertada a manter distância da água contaminada. A Polícia Militar do local também monitora a situação, mas, até agora, ninguém foi afetado. 

De acordo com o major do Corpo de Bombeiros, Rubem Cruz, a lama que desceu das barragens de Santarém e Fundão chegou também às cidades de Paracatu e Barra Longa. Militares da corporação estão se deslocando para o município onde farão o resgate dessas pessoas. Ao todo, 105 bombeiros trabalham na região onde aconteceu o acidente. Militares da PM (Polícia Militar) e do Exército, agentes da Guarda Municipal e Defesa Civil, funcionários da mineradora Samarco também auxiliam nas buscas por vítimas e na contenção de danos ambientais.

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Até o momento, o Corpo de Bombeiros confirma a morte de uma pessoa. No entanto, o Metabase (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Extração de Ferro e Metais Básicos de Mariana) informou que o número de mortos pode ser muito maior e também há pelo menos 45 pessoas desaparecidas. Nesta sexta-feira, o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e o governador de Minas, Fernando Pimentel, vão sobrevoar a região atingida e também devem acompanhar os trabalhos de busca. Já o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, colocou as forças federais à disposição do Estado de Minas Gerais. Ainda não há informações sobre o que teria provocado a tragédia e, o presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, informou que a prioridade neste momento é o atendimento às vítimas.

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