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Morador briga com namorada e ateia fogo em apartamento em BH

Bope precisou ser acionado para negociar a rendição do suspeito, que estaria descontrolado; vítima foi liberada e não se feriu

Minas Gerais|Virgínia Nalon, da Record TV Minas

Um homem foi detido, na noite de quinta-feira (18), depois de colocar fogo no apartamento onde ele e a namorada moravam, no bairro Gutierrez, na região oeste de Belo Horizonte.

Vizinhos ouviram gritos de uma mulher no terceiro andar do prédio por volta das 11 horas da noite. Depois do bate boca, o morador começou a quebrar objetos e colocou fogo no apartamento. Com a confusão, os moradores da rua decidiram acionar a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.

Um dos vizinhos, o radiologista Renato Marcelo Oliveira saiu do apartamento desesperado assim que notou as chamas para tentar salvar a esposa, os dois filhos e os cinco gatos da família.

— Ele botou fogo em tudo que tinha lá dentro. Nós pegamos os gatos e saímos correndo do prédio.

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Polícia e Corpo de Bombeiros foram acionados
Polícia e Corpo de Bombeiros foram acionados Polícia e Corpo de Bombeiros foram acionados

Além de Oliveira, vários moradores da rua também ficaram assustados. O vizinho, que parecia estar em surto, ameaçava matar a mulher e se jogar do alto do prédio. 

Rendição

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Os bombeiros chegaram pouco tempo depois para combater as chamas. Mesmo com a presença de várias viaturas da PM, o morador se recusou a sair e impediu que a mulher também deixasse o local. Nesse momento, policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) foram acionados e entraram no prédio pra tentar negociar a rendição do homem. A vítima foi libertada pouco depois e saiu pela parte lateral do prédio.

Uma hora depois, os militares pediram pra que todas as pessoas saíssem de perto do prédio. A rua foi isolada e a negociação durou mais de duas horas. O suspeito se rendeu e foi retirado do imóvel na maca do Samu. Clinton Rodrigues, de 26 anos, foi escoltado pelos policiais do Bope e recebeu os primeiros atendimentos ali mesmo.

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A vítima, bastante abalada, foi levada para um batalhão da Polícia Militar. A vendedora de 21 anos, que não quis se identificar, disse que não foi agredida fisicamente por Clinton e que não entende por que ele agiu assim. 

— Em condições normais, ele jamais me machucaria. Quando eu mais precisei, quem estava lá para me ajudar foi ele.

O suspeito foi encaminhado para a Upa (Unidade de Pronto Atendimento) Oeste, onde foi medicado. De lá, foi transferido para um batalhão da PM para prestar depoimento. Clinton permanece preso.

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