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Mortes por covid-19 em Minas Gerais dobram em duas semanas

De acordo com boletim do Governo de Minas, mortes passaram de 120 para 240 em 16 dias e número de casos saltou em 141% no mesmo período

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Mortes por covid dobraram em apenas 16 dias em Minas
Mortes por covid dobraram em apenas 16 dias em Minas Mortes por covid dobraram em apenas 16 dias em Minas

No dia 11 de maio, o boletim epidemiológico divulgado pela SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) apontava um balanço de 120 mortes causadas por covid-19. Dezesseis dias depois, ou seja, nesta quarta-feira (27), o balanço apontava 240 óbitos relacionados à doença. 

A primeira morte associada à infecção pelo novo coronavírus em Minas foi registrada em 30 de março, de acordo com dados do governo estadual. Até alcançar a marca de 120 óbitos, foram necessários 42 dias. Em média, os boletins da secretaria registraram 2,8 mortes por dia nesse intervalo.

O ritmo de mortes em decorrência da contaminação pelo novo coronavírus acelerou bastante de lá para cá. Nos últimos 16 dias, as 120 mortes registradas representam uma média diária de 7,5 óbitos, ou seja, 15 a cada dois dias. 

Enquanto o número de pacientes mortos dobrou nas últimas duas semanas, os casos registrados dispararam ainda mais. Conforme os dados do boletim epidemiológico da SES-MG, em 11 de maio eram 3.320 casos confirmados para a doença. Nesta quarta-feira (27), os registros oficiais chegaram a 8.011 — ou seja, um aumento de 141%. 

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Explicação

Em entrevista coletiva, o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, os recordes sucessivos de casos de covid-19 registrados nos últimos dias em Minas Gerais têm duas explicações. A primeira é o avanço da doença e a segunda, o aumento do número de testes realizados.

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Até a última semana, o número de casos novos registrados a cada dia no Estado ficavam abaixo de 400. Nesta terça-feira (27), as confirmações saltaram para 554 e, hoje, foram 495.

Para o secretário, o empenho de algumas cidades em examinar os casos suspeitos também têm interferência no balanço, mas não indica, necessariamente, um crescimento nas taxas de hospitalização.

— Muitos municípios começaram a fazer testes rápidos. Quando você tem teste rápido positivo, em geral, essa pessoa já teve a doença há algum tempo e está sendo notificada agora. Não quer dizer que neste momento ela está com a doença ativa.

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