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Motorista baleado por PM ainda não sabe que perdeu um olho devido ao disparo

Família foi informada pela equipe médica de que o motorista terá sequelas neurológicas; audiência de custódia do militar acontece nessa segunda (02) 

Minas Gerais|Maria Luiza Reis, Do R7, com Kiuane Rodrigues, da Record TV Minas


Motorista está internado no Hospital João 23
Motorista está internado no Hospital João 23

O motorista de aplicativo que levou um tiro no rosto de um policial militar à paisana durante uma briga de trânsito, no último sábado (30), ainda não sabe que perdeu um olho devido ao disparo. A prima de Bruno Adão Gomes da Silva, de 33 anos, contou, nesta segunda-feira (02), que o motorista acredita estar com o olho apenas inchado. 

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A vendedora Camila Torres contou ao jornalismo da Record TV Minas que o primo ainda não sabe da gravidade do ferimento. Segundo ela, a família foi informada pela equipe médica de que o motorista terá sequelas neurológicas. Os familiares se preocupam em como será a reação do motorista e pedem por justiça. “A gente só quer justiça. Quem deveria estar nos protegendo, está usando a farda para fazer isso. Não existe lesão corporal com arma de fogo. Quem usa arma de fogo para fazer lesão corporal?”, desabafou a prima. 

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O advogado da família, Gilmar Francisco, também informou que entrará com um pedido para ser revista a tipificação do crime e que o militar responda por crime de dano a propriedade particular, tentativa de homicídio, e comunicação falsa de crime. O pedido do advogado será feito durante audiência de custódia do militar, marcada para acontecer na tarde desta segunda.

A família de Bruno também planeja realizar uma manifestação na porta do fórum pedindo por justiça. 

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Relembre o caso

O policial militar Aldir Gonçalves Ramos, de 41 anos, foi preso em flagrante pelo crime de lesão corporal, no último sábado (30), após atirar contra o motorista Bruno Adão Gomes da Silva, de 33 anos, durante uma briga de trânsito, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. 

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O cabo da PM e estava de folga e à paisana no momento do crime. Em nota divulgada pela PM foi informado que, após a briga, o militar foi conduzido à Delegacia da Polícia Civil, por tratar-se de crime comum e não militar. A polícia informa ainda que a Corregedoria da instituição acompanha o caso.

Veja vídeo: 

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