Um inquérito civil aberto pelo Ministério Público de Minas Gerais investiga a decisão da Prefeitura de Belo Horizonte de suspender o agendamento de cirurgias eletivas para pacientes do interior de Minas. Quem vai conduzir a apuração é a promotora de Justiça de Defesa da Saúde Josely Pontes. Em nota, o MP explica que a promotora pediu informações à PBH sobre os atendimentos para buscar soluções extrajudiciais. Caso não haja acordo, o MP não descarta entrar com ação "para que a população não seja prejudicada". Leia mais notícias de Minas Gerais no Portal R7 A Secretaria Municipal de Saúde alega que o corte de investimentos do Governo Federal, com a crise financeira, provoca uma redução de R$ 4,5 milhões do valor que deveria ser repassado. Por isso, os hospitais municipais dariam prioridade para o agendamento de cirurgias de moradores da capital mineira. Dados da própria secretaria apontam que, somente em 2015, 8.000 procedimentos cirúrgicos em BH foram realizados em pacientes do interior. A fatia corresponde a 41% deste tipo de atendimento.
