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Onça-pintada e lagarto-monitor morrem no zoológico de BH

Mamífero macho, que era jovem e saudável, pode ter morrido devido a uma pneumonia aguda; réptil tinha idade avançada  

Minas Gerais|Giovana Maldini*, do R7

Onça Pytu chegou ao zoológico em 2020
Onça Pytu chegou ao zoológico em 2020 Onça Pytu chegou ao zoológico em 2020

O zoológico de Belo Horizonte divulgou nesta quarta-feira (20) a morte da onça-pintada macho Pytu e de um lagarto-monitor fêmea, espécie nativa da África, Ásia e Oceania cujo comprimento pode variar de 20 cm a 3 metros.

Pytu estava com a respiração ofegante, com ruído e aparência de dor e cansaço desde a última sexta-feira (15). Mesmo com a medicação injetável de antibiótico, corticoide e analgésico, ele não apresentou melhoras e morreu.

A equipe técnica do Zoológico de Belo Horizonte afirmou que investiga as possíveis causas da morte, mas os primeiros indícios apontam para um quadro

de pneumonia aguda.

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Veja também:Filhote nasce e amplia família de gorilas no Zoológico de BH

A onça-pintada era um animal jovem e chegou a BH em 2020. Pytu veio de um zoológico de Foz do Iguaçu, no Paraná. O zoológico de BH informou que o animal era monitorado constantemente, demonstrou excelente adaptação ao ambiente desde sua chegada e estava saudável.

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Em nota, a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica lamentou a perda da onça-pintada:

"Pytu representava um esforço permanente da Fundação e de muitos parceiros em garantir, com as melhores práticas de bem-estar e manejo, a conservação de espécies brasileiras ameaçadas de extinção. Consciente dos desafios para evitar a perda de biodiversidade nos diversos biomas, a fundação continuará mantendo o compromisso e toda a dedicação aos 25 programas de conservação dos quais já participa e que visam garantir a proteção das espécies ameaçadas da fauna brasileira, de seus hábitats e ecossistemas naturais".

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Lagarto-monitor

Já o réptil tinha 24 anos, quatro a mais que a expectativa de vida da espécie. Com a idade avançada, o animal desenvolveu alterações oculares, o que levou a um comprometimento irreversível. Segundo o zoológico, o lagarto vinha perdendo progressivamente o interesse pelos alimentos nos últimos meses.

O lagarto foi encaminhado à Seção de Veterinária, que constatou desidratação e doenças relacionadas ao envelhecimento. Ainda de acordo com o zoológico, foi realizada a coleta de sangue e iniciado o tratamento com vitaminas A e C, metronidazol e fluidos para estimular o apetite e melhorar o quadro de desidratação.

Um ultrassom indicou alterações no fígado. Diante da gravidade do estado de saúde, o lagarto-monitor não resistiu.

Os animais serão destinados ao Museu de História Natural da PUC (Pontifícia Universidade Católica).

A elefanta Beré, que tinha 46 anos, morreu na última semana
A elefanta Beré, que tinha 46 anos, morreu na última semana A elefanta Beré, que tinha 46 anos, morreu na última semana

Morte de Beré

Um dos animais mais antigos do zoológico de BH, a elefanta Beré, de 46 anos, morreu na última quinta-feira (14). Ela estava sob tratamento desde o dia 5 de julho deste ano. 

A causa da morte foi uma infecção generalizada decorrente de infecções uterina e pulmonar. No entanto, o laudo com o resultado dos exames post-mortem só deve ser concluído dentro de 30 dias.

*Estagiária doR7, sob supervisão de Pablo Nascimento

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