A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou, nesta sexta-feira (7), o dono do chalé onde um casal de São Paulo morreu, no mês passado, em Monte Verde, distrito da cidade mineira de Camanducaia, a 473 km de Belo Horizonte. A instituição informou que o empresário, de 45 anos, deve responder por homicídio culposo, quando não há intenção de praticar o ato. O inquérito indiciou o investigado por negligenciar e não instruir os hóspedes sobre o uso correto da lareira que estava no quarto.· Compartilhe esta notícia no WhatsApp · Compartilhe esta notícia no Telegram "De acordo com laudos periciais e toxicológicos, os óbitos tiveram como causa a intoxicação por monóxido de carbono, devido ao uso inadequado da lareira em ambiente fechado", detalhou a Polícia Civil, em comunicado oficial. A reportagem tenta contato com o indiciado.Sobre o caso O casal morava em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, em São Paulo. Eles haviam se hospedado em um chalé de Monte Verde e foram encontrados sem vida pelo dono da pousada, no dia 24 de junho. Walther Reis Cleto Júnior tinha 51 anos e trabalhava como motorista. Alessandra Aparecida Campos Reis Cleto, então com 49 anos, era corretora de imóveis. Eles passariam o fim de semana na pousada. Na época, o proprietário do chalé contou que usou a chave reserva para conseguir entrar no quarto em que o casal estava, já que Walther Reis e Alessandra Aparecida não atenderam os telefonemas e não responderam quando foram chamados. Segundo o boletim de ocorrência, o casal foi visto pela última vez ao pegar um saco de lenha. O estabelecimento não era cadastrado como meio de hospedagem no Ministério do Turismo. De acordo com a Agência de Desenvolvimento de Monte Verde (Mobe), o imóvel funcionava como casa de aluguel.* Estagiário sob supervisão de Pablo Nascimento