Polícia indicia médico e esposa pela morte de paciente após procedimento estético em BH
Investigação apontou que clínica funcionava de forma clandestina e que o médico não tinha especialização para atuar como cirurgião plástico
Minas Gerais|Do R7

A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou por homicídio doloso, nesta segunda-feira (03), um médico e a esposa dele pela morte de uma paciente após um procedimento estético, em uma clínica particular do bairro Prado, na região oeste de Belo Horizonte.
Adelmo de Araújo Monteiro seria o dono da clínica onde Laudelina Gomes Machado fez preenchimento nos glúteos com PMMA, um polimetilmetacrilato utilizado para preenchimentos em tratamentos estéticos. A vítima tinha 60 anos.
Leia também
De acordo com a Polícia Civil, o PMMA foi aplicado pela esposa do médico, que é formada em odontologia. “Ao serem verificados os documentos do médico, a equipe de investigação descobriu também que ele não tinha especialização para atuar como cirurgião plástico ou dermatologista”, informou a instituição.
“Além disso, em pesquisa à Vigilância Sanitária de Belo Horizonte, foi descoberto que a clínica funcionava de forma clandestina e sem autorização do órgão”, completou o comunicado sobre o caso.
Laudelina morreu no dia 7 de março deste ano. A investigação apontou que a morte foi causada pela aplicação do PMMA, que custou R$ 12 mil.
A reportagem tenta contato com a defesa dos indiciados.