Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Policiais acampam na sede do governo de MG

Duas décadas depois da primeira greve de servidores da segurança pública no Estado, manifestantes montam barracas no Palácio da Liberdade

Minas Gerais|Paulo Henrique Lobato, Do R7

Manifestantes levaram faixas e montaram barracas
Manifestantes levaram faixas e montaram barracas Manifestantes levaram faixas e montaram barracas

Policiais militares e civis e outros servidores da área de segurança pública montaram barracas no início da noite desta quarta-feira (6) no pátio do Palácio da Liberdade, sede do Governo de Minas Gerais, em Belo Horizonte, em protesto a atrasos nos salários.

A manifestação ocorre 20 anos depois da primeira greve das forças de segurança pública do Estado, em 1998, no governo do tucano Eduardo Azeredo. Desta vez, os manifestantes reclamam da administração do petista Fernando Pimentel.

Ao contrário de duas décadas, desta vez não houve confronto entre grevista e a tropa leal ao governador. Em 1998, um cabo da PM que tentava conter os manifestantes morreu baleado.

Aquela greve revelou novas lideranças estaduais, como o deputado Sargento Rodrigues e Cabo Júlio, e influenciou na eleição para governador - Itamar Franco, então no PMDB, venceu Azeredo.

Publicidade

É bom frisar, contudo, a tropa não está de greve desta vez. De acordo com manifestantes, o protesto reuniu, no início da tarde, cerca de 5 mil pessoas. 

Protesto ocorre 20 anos depois de greve que revelou novas lideranças
Protesto ocorre 20 anos depois de greve que revelou novas lideranças Protesto ocorre 20 anos depois de greve que revelou novas lideranças

Elas arrombaram o portão de ferro que dá acesso ao pátio do Palácio da Liberdade, cantaram o hino nacional e exibiram cartazes reclamando do atraso no pagamento dos salários e o rombo naPrevidência dos Servidores Militares de Segurança.

Publicidade

A Polícia Militar informou que não divulga número de manifestantes e que não irá se pronunciar sobre o caso.

Já o Governo de Minas, em nota divulgada no início da noite, atribuiu a invasão a um ex-policial, mas sem citar o nome.

Publicidade

A nota informa que o Estado "condena veementemente a irresponsabilidade do ex-policial, já protagonista de outros episódios vergonhosos, que insuflou nesta quarta-feira uma claque a invadir o Palácio da Liberdade".

A nota continua: "Graças à ação e ao trabalho responsável da Polícia Militar, o cenário em Minas Gerais é de queda dos índices de criminalidade. A tentativa de desestabilizar a área de segurança, que apresenta os melhores resultados dos últimos sete anos, é ainda mais perigosa diante dos ataques criminosos a ônibus em 26 municípios mineiros".

Por fim, a nota considera "tratar-se de lamentável oportunismo político que ignora a crise herdada de gestões passadas e as limitações da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscasl). Mesmo no cenário de crise, o governo honrou aumentos concedidos antes de 2015 e chegou a reajustar em 15% os salários dos policiais militares em abril daquele ano. O mesmo compromisso tem sido demonstrado com os pagamentos referentes a pensão e saúde no âmbito do IPSM".

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.