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Prefeitura de BH investiga vídeo em que guarda bate em morador

Gravação mostra um agente desferindo tapas no rosto de um estudante no bairro Saudade, na região Leste; jovem alega que agressão foi "sem motivo"

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Confusão teria acontecido após passeata
Confusão teria acontecido após passeata Confusão teria acontecido após passeata

A Corregedoria da Guarda Municipal de Belo Horizonte investiga se um agente da corporação agrediu um estudante após uma passeata, na noite desta terça-feira (6), no bairro Saudade, na região Leste da cidade.

Um vídeo gravado no local mostra o momento em que o guarda discute com Guilherme Henrique Azevedo de Jesus, de 26 anos. Estressado, o agente desfere tapas no rosto do jovem. O guarda estava com uma arma de fogo nas mãos no momento do desentendimento.

Jesus alegou à reportagem que teria sido agredido "sem nenhum motivo". O jovem e os amigos estavam na rua fazendo homenagem a um colega morto recentemente.

— Ele [o guarda] estava no bar que tem em casa. Quando viu o grupo, vestiu a farda e foi para porta da casa. Quanto eu passei perto dele com o capacete meio levantado, ele me deu um tapa no rosto, sem motivos, e eu questionei. Ele ainda estava cheirando cerveja.

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Um boletim de ocorrência foi registrado pela Polícia Civil após a confusão. Segundo a corporação, uma investigação vai indicar se houve a contravenção penal de vias de fato, que são ataques ou violência contra uma pessoa.

A reportagem não conseguiu contato com o agente envolvido na ocorrência. Procurada pela reportagem, a Guarda Municipal de Belo Horizonte afirmou que não há registro de atendimento de ocorrência no local e horário da confusão. O órgão alegou ainda que instrui os guardas a "agir pautado pelo respeito ao cidadão, sendo o uso da força uma medida adotada apenas em situações em que esta seja necessária para garantir a segurança".

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Confira a nota da Guarda Municipal:

“A Prefeitura de Belo Horizonte informa que as imagens serão analisadas pela Corregedoria da Guarda Municipal, uma vez que não há registro de empenho institucional no local, horário e dia citados. Destaca ainda, que todo o efetivo da corporação é instruído a agir pautado pelo respeito ao cidadão, sendo o uso da força uma medida adotada apenas em situações em que esta seja necessária para garantir a segurança da população e a manutenção da ordem pública.”

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