A Prefeitura de Belo Horizonte recebeu 1.271 solicitações de atendimento relacionadas às chuvas que caíram na cidade entre quinta-feira (23) e as 17h deste domingo (24). Os números são equivalentes a uma ocorrência a cada quatro minutos neste período. De acordo com levantamento da Defesa Civil, as principais demandas do órgão estiveram relacionadas a vistorias de escorregamentos ou deslizamentos (223), risco ou ameaça de escorregamentos e deslizamentos (146), deslizamentos de encosta (164), alagamentos (77) e enchentes ou inundações (66). A maior quantidade das solicitações partiu de moradores das regiões do Barreiro, Oeste, Noroeste e Pampulha.Mortes A região do Barreiro foi uma das mais atingidas pelas chuvas. Na Vila Bernadete, um barranco cedeu e arrastou, ao menos, cinco casas de moradores. Sete pessoas morreram soterradas no local. Entre elas pai, mãe e filho de uma mesma família, enterrada na manhã desta segunda-feira (27). No bairro Jardim Alvorada, na região Noroeste, uma mulher e três filhos foram soterrados depois que um barranco cedeu e soterrou a casa onde eles viviam. Risco geológico A Defesa Civil municipal reforçou o alerta de risco geológico em Belo Horizonte até o dia 31 de janeiro e as chuvas continuam a cair na capital mineira. São esperados 100mm até esta quarta-feira (29). Com o alerta para risco geológico, moradores devem ficar atentos a alguns sinais que podem significa risco de deslizamento ou desabamentos, como encharcamento do solo, janelas e portas emperrando, água minando na parte debaixo do barranco, além de trincas e rachaduras nas paredes e no chão.