Um recém-nascido de um mês morreu, nesta terça-feira (27), aguardando atendimento em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Betim, na região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a prefeitura, o bebê chegou ao local com insuficiência respiratória. Mas, após 20 minutos de espera, o quadro se agravou. A criança sofreu quatro paradas cardiorrespiratórias.“Ao perceber que o bebê apresentava sinais de desfalecimento, a mãe levou a criança à sala de classificação de risco, onde a enfermeira responsável constatou que o bebê já estava em parada cardiorrespiratória e o encaminhou imediatamente à sala de urgência para os procedimentos de reanimação. Todas as manobras médicas necessárias foram realizadas, mas o bebê não respondeu às medidas”, detalhou o pronunciamento da Secretaria.Apenas em 2025, Betim registrou 441 internações pela doença e 11 mortes. Dos casos confirmados, 322 são em crianças de até 9 anos. Em Minas Gerais, foram 12.654 hospitalizações, 6.521 em crianças, e 646 óbitos.Devido ao aumento no número de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) na cidade, a prefeitura decretou estado de emergência em saúde pública no dia 16 de abril. O decreto tem validade inicial de 120 dias e pode ser prorrogado.Segundo a prefeitura, o documento permite “maior agilidade na aquisição de insumos, medicamentos, equipamentos de ventilação mecânica e de oxigenioterapia, além de possibilitar a ampliação das equipes nas unidades de saúde, com o aumento no número de profissionais”.Para atender a demanda, a prefeitura anunciou que abriu oito leitos de tratamento semi-intensivo no Centro Materno-Infantil (CMI), destinados a bebês de até três meses em estado de gravidade intermediária. Além da ampliação dos leitos semi-intensivos, a unidade já havia aberto anteriormente quatro novos leitos de UTI Pediátrica, totalizando dez leitos para cuidados intensivos dedicados a crianças.Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp