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Serra do Curral: Presidente do Iepha confirma parentesco com diretor da Tamisa na ALMG

Além de Marília Machado, secretários do estado também estiveram na audiência para esclarecer dúvidas sobre a mineração na Serra

Minas Gerais|Do R7, com Priscilla de Paula, Da Record TV Minas

Licença ambiental foi concedida à mineradora
Licença ambiental foi concedida à mineradora Licença ambiental foi concedida à mineradora

Representantes do Governo de Minas Gerais participaram de uma sessão na Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira (7), para dar explicações sobre a licença ambiental que permite a exploração mineral na Serra do Curral. Em depoimento, a nova presidente do Iepha-MG (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico), Marília Palhares Machado, confirmou o parentesco com diretor executivo da Tamisa, empresa responsável pelo empreendimento.

A informação de que Marília era prima do empresário foi revelada pela Agência Pública e confirmada pela Record TV Minas, no último dia 23 de maio. Na época, a reportagem entrou em contato com a empresa, que alegou que o parentesco entre os dois era distante. No entanto, durante a sessão, Marília confirmou que é prima de 1º grau do diretor executivo da Tamisa, mas que os dois não são próximos devido à diferença de idade e chegou a questionar os presentes: "Vocês todos conhecem intimamente todos os seus parentes?”. 

Durante a audiência, a chefe da pasta também confirmou que é de interesse do Iepha-MG tombar a Serra do Curral, mas esclareceu que o tombamento é de responsabilidade do Conep (Conselho Estadual do Patrimônio Cultural), e que o instituto é responsável por instruir o processo, que já está em andamento.

A presidente esclareceu que, atualmente, está em diálogo com os municipios de Belo Horizonte, Nova Lima e Sabará para ouvir as reinvindicações feitas pelas administrações. Com isso, o Iepha pretende evitar conflitos futuros e que o tombamento seja sustentado. 

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O secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passali, também esteve presente para tirar dúvidas sobre o empreendimento. O chefe da pasta respondeu sobre a preocupação dos moradores acerca do trafégo da região e disse que será construída uma rodovia para a passagem de caminhões. Ele ressaltou que a via, inclusive, irá "reduzir o fluxo de veículos no local" uma vez que quem executará a construção é o DER-MG (Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais). Além disso, Passalio também ressaltou que a "Lei Mar de Lama" aprovada pela Assembleia fez com que o projeto inicial, que previa a construção de uma barragem, fosse revisto. 

Já a secretária do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Carvalho de Melo, esclareceu que, como o empreendimento da Tamisa é classificado em nível 6, as maiores exigências técnicas são estabelecidas e reforçou que a aprovação do COPAM permite apenas que o empreendimento implante a fase 1 do projeto proposto. Sobre a rodovia que será construída, a chefe da pasta disse que o volume de tráfico previsto representará apenas 10% do total previsto para a via.

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Já sobre a preocupação com o Pico Belo Horizonte, que é tombado e está a 130 metros de onde funcionará a mineradora, a secretária alegou que o projeto teve aprovação do Iepha e que a equipe técnica faz uma revisão para fortalecer a estabilidade do pico, mesmo com as detonações previstas para o funcinamento da mineradora. 

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