Câmara investiga ataque hacker
DivulgaçãoO site da Câmara de Belo Horizonte saiu do ar, na manhã desta quarta-feira (3), em um possível ataque hacker, conforme informações iniciais apuradas pelo órgão.
A queda do sistema ocorreu durante uma reunião da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid-19, que ouvia a secretária municipal de educação, Ângela Dalben, e a subsecretária de Planejamento, Gestão e Finanças da Educação, Natália Araújo.
Devido ao problema no sistema, os depoimentos foram suspensos por 10 minutos. A transmissão online foi mantida pelo canal da Câmara no Youtube.
Nos primeiros minutos após o portal sair do ar, a página inicial constava a mensagem "Site invadido por 99CR3W". “A Coordenadoria de Informática da CMBH retirou o site do ar e está empenhada na solução do problema”, esclareceu a Casa Legislativa.
Acareação
Mensagem no site indicava ataque hacker
Akemi Duarte / Record TV MinasUm dos principais questionamentos da CPI para a secretária Educação, Ângela Dalben, foi sobre o trabalho da Germef na Pandemia. Esta gerência é um setor da pasta que fiscaliza as obras nas entidades de educação infantil.
O vereador José Ferreira (PP), afirmou ter recebido informações de cinco creches e Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil) que passaram por intervenções que não foram acompanhadas.
A secretária negou as irregularidades apontadas pelo vereador e quis saber os nomes dessas entidades, que não foram revelados pelo parlamentar.
Já a subsecretária Natália Araújo, explicou que, apesar do não funcionamento, essas instituições têm um custo fixo mensal e que só a folha de pagamento representa 80% dos gastos.
Ela afirmou também que, nesse período de 1 ano e 8 meses de pandemia, nenhum funcionário foi demitido e que a Secretaria optou por manter a estrutura e o corpo técnico, uma vez que tratam-se de profissionais treinados para lidar com o público infantil.
As duas também foram questionadas sobre a demora na entrega dos tablets para alunos da rede pública. A secretária explicou que houve dificuldade para concretizar a compra por falta do produto no mercado.
Foram comprados 44.639 tablets ao custo de quase R$ 43 milhões. Cerca de 8.000 ainda não foram entregues, o que deve acontecer nas próximas semanas.