Minas Gerais Site da Câmara de BH sai do ar em possível ataque hacker durante CPI

Site da Câmara de BH sai do ar em possível ataque hacker durante CPI

Queda aconteceu durante depoimento que ouviu a secretária e a subsecretária de Educação sobre gastos na pandemia

  • Minas Gerais | Pablo Nascimento, do R7, com Akemi Duarte, da Record TV Minas

Câmara investiga ataque hacker

Câmara investiga ataque hacker

Divulgação

O site da Câmara de Belo Horizonte saiu do ar, na manhã desta quarta-feira (3), em um possível ataque hacker, conforme informações iniciais apuradas pelo órgão.

A queda do sistema ocorreu durante uma reunião da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid-19, que ouvia a secretária municipal de educação, Ângela Dalben, e a subsecretária de Planejamento, Gestão e Finanças da Educação, Natália Araújo.

Devido ao problema no sistema, os depoimentos foram suspensos por 10 minutos. A transmissão online foi mantida pelo canal da Câmara no Youtube.

Nos primeiros minutos após o portal sair do ar, a página inicial constava a mensagem "Site invadido por 99CR3W". “A Coordenadoria de Informática da CMBH retirou o site do ar e está empenhada na solução do problema”, esclareceu a Casa Legislativa.

Acareação

Mensagem no site indicava ataque hacker

Mensagem no site indicava ataque hacker

Akemi Duarte / Record TV Minas

Um dos principais questionamentos da CPI para a secretária Educação, Ângela Dalben, foi sobre o trabalho da Germef na Pandemia. Esta gerência é um setor da pasta que fiscaliza as obras nas entidades de educação infantil.

O vereador José Ferreira (PP), afirmou ter recebido informações de cinco creches e Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil) que passaram por intervenções que não foram acompanhadas.

A secretária negou as irregularidades apontadas pelo vereador e quis saber os nomes dessas entidades, que não foram revelados pelo parlamentar.

Já a subsecretária Natália Araújo, explicou que, apesar do não funcionamento, essas instituições têm um custo fixo mensal e que só a folha de pagamento representa 80% dos gastos.

Ela afirmou também que, nesse período de 1 ano e 8 meses de pandemia, nenhum funcionário foi demitido e que a Secretaria optou por manter a estrutura e o corpo técnico, uma vez que tratam-se de profissionais treinados para lidar com o público infantil.

As duas também foram  questionadas sobre a demora na entrega dos tablets para alunos da rede pública. A secretária explicou que houve dificuldade para concretizar a compra por falta do produto no mercado.

Foram comprados 44.639 tablets ao custo de quase R$ 43 milhões. Cerca de 8.000 ainda não foram entregues, o que deve acontecer nas próximas semanas.

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