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Um ano após lançar Vale do Lítio, Governo de MG volta aos EUA em busca de investimentos

Governador Romeu Zema e comitiva vão tentar aplicações para o setor em desenvolvimento no Vale do Jequitinhonha e para outros segmentos econômicos

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Zema lançou projeto do lítio nos EUA há um ano (Divulgação / Governo de MG / André Cruz)

Representantes do Governo de Minas Gerais vão realizar mais uma viagem aos Estados Unidos com o objetivo de atrair investimentos para municípios mineiros. A missão internacional começará no próximo sábado (11) e terá duração de oito dias. Na manhã desta quarta-feira (08), o governador Romeu Zema (Novo) detalhou que uma das expectativas da rodada de negócios em Nova York é fortalecer a cadeia produtiva do que tem sido chamado de Vale do Lítio, na região do Vale do Jequitinhonha.

“Vamos ter reuniões com representantes de vários segmentos e um dos focos são empresas que podem trazer mais valor agregado ao lítio produzido aqui em Minas Gerais”, explicou sobre a possibilidade de incrementar no estado o desenvolvimento de produtos feitos à base do mineral. Zema destacou, ainda, que outras regiões do estado também podem ser beneficiadas.

Ainda não há previsão do montante que pode ser atraído para o estado. Em 2023, as missões internacionais captaram R$ 3 bilhões em investimentos, segundo o Governo Estadual.

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O Vale do Lítio é formado por 14 cidades: Araçuaí, Capelinha, Coronel Murta, Itaobim, Itinga, Malacacheta, Medina, Minas Novas, Pedra Azul, Virgem da Lapa, Teófilo Otoni e Turmalina, no Nordeste de Minas, e Rubelita e Salinas, no Norte mineiro.

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O projeto foi lançado internacionalmente no dia 09 de maio de 2023, na sede da Nasdaq, nos em Nova York. A iniciativa foi apresentada como um meio de desenvolver o norte e o nordeste do estado, gerando oportunidade de negócios e empregos. Atualmente, segundo o governo, duas empresas já operam na mineração de lítio.

Questionado sobre críticas de parte da população sobre o aumento do tráfego de caminhões e poeira na região, Zema disse estar ciente sobre o problema, mas ressaltou acreditar nos bons resultados do projeto. “Todo progresso tem suas consequências. Se querem melhorar a vida das pessoas, tem que levar esse desenvolvimento para as regiões, mas sempre obedecendo as leis ambientais”, completou.

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