A queda de um avião bimotor no norte de Santa Catarina, nesta segunda-feira (03), terminou com a morte de duas pessoas que viviam em Minas Gerais. Os corpos das vítimas foram localizados quase 12 horas depois, durante a madrugada desta terça-feira (04). A causa da queda ainda é investigada. Veja a seguir tudo que se sabe sobre o caso até o momento:• Antônio Augusto de Castro Santos, de 52 anos (empresário e dono da aeronave)• Geraldo Cláudio de Assis Lima (piloto)Os corpos das vítimas foram levados para a Superintendência Regional da Polícia Científica de Joinville. A expectativa das famílias é que os corpos sejam levados para Governador Valadares e velados nesta quarta-feira (5).O bimotor de prefixo PS-BDW caiu em uma área de mata, no norte de Santa Catarina, entre as cidades de Itapoá e São Francisco do Sul.A aeronave modelo 95-B55, fabricada em 1.982, saiu de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, por volta das 14 horas desta segunda-feira (03). O bimotor deveria ter pousado em Florianópolis por volta das 17h38. No entanto, por volta das 18 horas, o piloto tentou fazer contato com a torre de comando do Aeroporto de Joinville, cidade localizada a mais de 176 km. Na comunicação, a comandante teria pedido autorização para pouso. Segundo equipes da torre, em seguida, o sinal da aeronave foi perdido.O avião pertencia ao engenheiro e empresário Antônio Augusto de Castro Santos, de 52 anos. Segundo a família, ele havia comprado a aeronave há aproximadamente 15 dias com o objetivo de facilitar o deslocamento a obras que realiza em outras cidades.Santos fez carreira na empreiteira Odebrecht e deixou a companhia após 25 anos para fundar a própria empresa, em Governador Valadares, onde vivia. No momento da queda do bimotor, o empresário estava a caminho de uma obra comandada pela equipe dele, no sul do país.No sistema da Anac, a aeronave ainda está cadastrada em nome da empresa Conserva de Estradas LTDA, localizada em Belo Horizonte e que pertence aos empresários Eduardo Wanderley e Flamarion Wanderley Filho.A causa da queda do avião do empresário Antônio Augusto de Castro Santos ainda é desconhecida. A FAB (Força Aérea Brasileira) enviou à cidade uma equipe do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) para investigar o caso. Os destroços da aeronave começaram a ser recolhidos. O trabalho deve continuar nesta quarta-feira.