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Celular e saúde: o superaquecimento traz riscos?

Especialista dá dicas para lidar com um dos problemas mais comuns no uso de telefones celulares

MonitoR7|Do R7

"Se o carregador não para de enviar elétrons, a bateria esquenta e na sequência explode”, explica o engenheiro elétrico
"Se o carregador não para de enviar elétrons, a bateria esquenta e na sequência explode”, explica o engenheiro elétrico

Você já deve ter lido sobre casos de telefones celulares que explodiram, provocaram ferimentos e até mataram pessoas. Se não, pelo menos já deve ter percebido o seu aparelho mais quente que o normal em algumas situações. O problema é o mesmo. O superaquecimento pode levar a uma explosão. Ou, simplesmente, provocar ferimentos.

Este é um dos riscos à saúde do uso errado de telefones celulares. Como o celular talvez seja, nos dias atuais, o aparelho mais presente na vida das pessoas, o MonitoR7 ouviu especialistas, para saber quais os cuidados para usar esse equipamento com mais segurança.

Há vários motivos para o superaquecimento do aparelho: deixar o celular no sol forte; esquecer o celular dentro do carro, por muito tempo, em dias quentes; usar o aparelho por muito tempo, com funções que exigem muita energia(games ou vídeo); carregador de má qualidade ou com defeito; e manter o celular carregando por muito mais tempo que o necessário.

Evitar deixar o celular exposto ao sol forte ou evitar esquecer o aparelho dentro de ambientes quentes por muito tempo, são medidas simples. O superaquecimento causado pelo uso excessivo para games, também pode ser percebido facilmente e evitado. Já os riscos de superaquecimento em razão de carregadores ou baterias exigem um pouco mais de atenção.


No Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), 19 pessoas morreram em 2020, devido a acidentes por choque elétrico com carregador de celular. Além disso, foram registrados 17 ocorrências de incêndios por sobrecarga com carregador de celular, no mesmo período.

O engenheiro elétrico Edson Martinho, diretor da Abracopel, explica porque ocorre o superaquecimento nesses casos: "O carregador e a bateria vão mandando elétrons, chega em um momento em que a bateria está cheia, e o conjunto carregador-bateria, se encarrega de eliminar esse envio. Se isso falhar, ele vai continuar mandando elétrons, e a bateria ‘transborda’, causa o aquecimento e aí ela explode”.


Por esse motivo, segundo o engenheiro, o uso de carregadores originais é fundamental, pois há a garantia que esse aparelho funcionará com segurança. Celulares mais modernos vem com carregadores que, mesmo quando plugados por muito tempo no aparelho, interrompem a emissão de elétrons assim que a carga está completa. O mesmo cuidado vale para as baterias.

Mesmo nesses casos, Edson Martinho aconselha a adotar alguns cuidados extras. “Nunca deixe o celular carregando em um local que tenha possibilidade de iniciar um incêndio. Então em cima do sofá ou da cama e embaixo do travesseiro não são bons locais”, diz o engenheiro elétrico.


Outra dica é não deixar o celular carregando por um longo período. Se deve evitar, por exemplo, deixá-lo na tomada enquanto dorme ou quando irá passar um longo período fora de casa. Mesmo que seu aparelho seja mais moderno e tenha carregador com a tecnologia que interrompe o carregamento quando a carga está completa, deixar o carregador na tomada durante toda a noite consome muita energia.

Você tem uma informação que gostaria que fosse checada? Envie mensagem para o MonitoR7, por WhatsApp ou Telegram: (11) 9-9240-7777

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