Um estudo do Instituto Kiel indica que a recente elevação de impostos sobre carros chineses na União Europeia irão custar US$ 3,8 bi aos fabricantes chineses ou aos consumidores por ano. Isso equivale a quase R$ 20 bilhões em valores puramente convertidos ou um volume de até 125 mil veículos que deixarão de ser vendidos no Velho Continente.A comissão da União Europeia está investigando se o governo chinês está de alguma forma oferecendo subsídios para as fabricantes venderem carros baratos no continente. Por isso a União Europeia anunciou uma sobretaxa de 20% válida a partir desse mês de junho o que deverá levar a uma alta de preços para o consumidor.Da mesma forma em que taxa elétricos a União Europeia também iniciou um novo ciclo de alta de impostos para veículos equipados com motor a combustão de seis ou oito cilindros. Em alguns países como a França há movimentos de cobrar mais caro para veículos de grande porte como SUVs que ficam na rua desestimulando seu consumo.“Para os consumidores essa elevação irá resultar em preços mais altos na União Europeia que já tem custos mais altos de produção por conta da energia, preços de materiais e além de tudo altos custos trabalhistas”, diz a pesquisadora Julian Hinz. O Instituto Kiel aponta que uma das soluções para os fabricantes “é fazer como a BYD que anunciou uma planta no continente para atender a demanda local”, disse.A BYD anunciou recentemente que além da Hungria estuda fazer uma segunda fábrica na Europa para fazer sobretudo carros compactos como o Seagull, conhecido aqui no Brasil como Dolphin Mini.