Não é segredo para ninguém que a crise de falta de peças que afeta em larga escala a indústria automobilística prejudica a produção de veículos em todo o mundo. No Brasil, essa falta de componentes já levou à interrupção de fábricas inflacionando o preço dos carros novos. Em uma circular enviada há alguns dias para a rede de concessionários, a Stellantis, dona das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën, mostra que a espera por um dos crossovers da divisão Jeep pode chegar a 10 meses. O Commander, que foi lançado no último trimestre de 2021, é o modelo com maior prazo de espera. Todas as versões equipadas com motor flex (T270) e diesel (TD380) tem prazo estimado de entrega para abril de 2023. São longos dez meses de espera estimados. A versão Sport do Compass que é a menos equipada da gama tem entrega estimada para agosto deste ano. No entanto a versão topo de linha Trailhawk deve ser entregue só em outubro, a Longitude flex em novembro e as versões Limited flex e diesel devem chegar aos compradores só em março de 2023. Nem mesmo o Renegade escapou da fila de espera. A versão série S (sem teto solar) pode ser entregue em agosto, a versão Sport deve chegar no fim de outubro e em novembro a série S (com teto solar). Os compradores de versão Longitude devem receber seu Renegade no final de fevereiro.NOVO RENEGADE SÉRIE S 2023 com novo motor 1.3 de 185cv e tração 4x4: vale os R$ 163,9 mil? Veja o vídeo! Nem mesmo os compradores do Wrangler devem escapar das filas. A versão Rubicon é oferecida a pronta entrega mas as versões Sahara 2 portas devem chegar em outubro e a quatro portas só em fevereiro do ano que vem.COMPASS 4Xe HÍBRIDO 2022 VALE OS R$ 350 mil? Ou compro 2 Compass flex? Veja o vídeo! Essa programação pode ser antecipada conforme a indústria receba mais componentes e consiga adiantar a produção de veículos. E assim, nem mesmo o Brasil escapou da quebra da cadeia mundial de produção ocasionada pela pandemia (que persiste em restrições de produção da Ásia como forma de combate ao Covid 19) e pelas restrições de produção causada pela invasão da Rússia, um grande fornecedor de minérios, à Ucrânia, outro produtor de insumos como chicotes elétricos e outros componentes.