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Exclusivo: R7 desvenda os próximos passos da Citroën no Brasil

Marca terá volume de produção para atuar no mercado brasileiro e prepara um sedã é um SUV compacto

Autos Carros|Marcos Camargo Jr. e Marcos Camargo Jr.

Na China o sedã tem perfil elevado, estilo que o brasileiro também gosta
Na China o sedã tem perfil elevado, estilo que o brasileiro também gosta

Ao lançar a nova geração do Citroën C3, os executivos da Stellantis pareciam ávidos em revelar parte dos planos futuros para a marca. Antes muito relevante no mercado brasileiro, a Citroën vinha perdendo tração e já há mais de um ano vendia um automóvel no país, o C4 Cactus. Com a chegada do C3 ao nosso mercado, Laurent Barria, diretor global de Marketing e Comunicação recebeu um grupo reduzido de jornalistas e falou um pouco mais sobre os planos da marca.

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Nesta semana o executivo confirmou na Argentina que a Citroën terá um novo sedã no mercado alem de um SUV. “Estamos dobrando a capacidade de produção em Porto Real de 40 para 80 mil unidades por ano sendo que a capacidade de produção da planta é de 150 mil unidades”, disse Barria.

C3 sedã já está registrado no INPI
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Isso deixou claro que “haverá espaço para mais” no Brasil. Antes do lançamento do C3 o R7 ouviu algumas fontes ligadas à Stellantis que revelaram a estratégia. “A Citroën voltará a ser uma marca de volume e agora vai produzir novidades baseadas na plataforma CMP”.


Citröen C3 L chinês dá as pistas de um sedã compacto que pode ser vendido aqui
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Carros de volume

Com essa notícia fica mais claro os objetivos da Citroën para a região. O plano “Citroën 4 ALL” (para todos) inclui mais dois produtos. Entra em ação a sinergia da marca com a Fiat que já fornece o motor 1.0 Firefly para o C3. O futuro utilitário esportivo por ser equipado com propulsor 1.0 litro turbo de 130 cv, que equipa o Pulse, ou 1.3 turbo de 185 cv dos Jeep Renegade e Compass, além de ser usado na Fiat Toro.


Crossover deve vir só em 2024 mas sedã deve chegar primeiro
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Isso indica que ele pode ter maior porte que o C4 Cactus e pode inclusive tirá-lo de linha uma vez que o atual crossover usa a plataforma PF1. A ideia é alinhar tudo na plataforma CMP, mais moderna que permite inclusive a eletrificação.

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Em relação ao sedã, a Citroën deve vender um modelo compacto para brigar com Hyundai HB20S e Chevrolet Onix Plus, por exemplo. Ainda não é possível precisar a informação, mas caso utilize a mesma plataforma do novo C3 deve contar com motor 1.0 Firefly de até 75 cv e um 1.6 de até 120 cv conforme o posicionamento de mercado. A transmissão pode ser manual de cinco velocidades ou automática de seis marchas. Vale lembrar que a Peugeot, marca “irmã” da Citroën, não trabalha com um sedã na linha do 208, abrindo possibilidades para uma novidade.

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Carros vendidos na Europa: sonho distante

Questionamos ao executivo de há planos da Citroën voltar a vender produtos de categoria premium no mercado nacional. Seria o caso do C5X que tem até versões híbridas na Europa. “Alguns clientes do antigo C3 podem não encontrar no novo produto algo a mais que esperavam mas estamos formando aqui um novo perfil de consumidor”, diz Barria.

Plataforma CMP: até 2024 serão 3 produtos Citröen feitos aqui
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Assim, não há planos no momento de explorar o segmento superior de carros no Brasil. Mas ao formar novos consumidores a Citroën não descarta oferecer por aqui novidades que sejam importadas.

Produção do C4 Cactus pode ser encerrada para unificar plataforma no RJ
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Elétrico popular?

A marca pode ainda estrear com modelos elétricos baseados na plataforma CMP mas apenas se houver preço acessível. “Claramente a Citroën não quer entrar na tentação de fazer um carro elétrico caro e tecnológico. Você viu os preços na Europa e nos Estados Unidos? Colocamos potência, bateria, tecnologia, mas os carros ficam caríssimos e isso não é sustentável. Queremos fazer algo acessível. O AMI mostra esse caminho. Não precisamos de um SUV para ir do prédio à padaria. Todas as marcas anunciam algo nesse caminho”, completa.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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