Iluminação é questão de segurança, e os faróis são pontos importantíssimos dentro desse contexto. Um carro com faróis queimados ou desregulados, além de gerar multa, também pode comprometer a vida do motorista e dos ocupantes. Nos últimos anos, com a evolução da tecnologia, os faróis também evoluíram bastante. Das lâmpadas tradicionais halógenas, amarelas, aos faróis em LED e também soluções a laser, essas tecnologias chegaram ao mercado. Mas qual a diferença entre elas?Mais difundida, a luz de LED nos faróis do carro traz uma luz branca, de facho mais amplo, que melhora a condição de direção. Mas como ela funciona?Os faróis de LED (que, do inglês, significa diodo emissor de luz) são sistemas de iluminação automotivos que funcionam pela movimentação de elétrons em um material semicondutor plástico e metálico. Isso faz com que o consumo de energia seja muito mais eficiente, além de gerar menos calor. Por isso, os LEDs produzem mais luz, não aquecem e duram mais que uma lâmpada comum com filamento metálico.Também existem sistemas similares, que são os chamados “Full LED”, que nada mais são do que todo o sistema de iluminação em LED, e ainda os faróis de Matriz de LED, que têm controle de facho para evitar ofuscamento, mas o princípio é o mesmo.Já os faróis a laser usam o mesmo princípio de luz do LED, porém com intensidade e alcance ainda maiores. A fabricante Konica Minolta explica que: “Faróis a laser funcionam usando três pequenos lasers azuis apontados para um conjunto de espelhos na frente do sistema de faróis. Os espelhos concentram a luz do laser em uma lente preenchida com fósforo amarelo. O fósforo amarelo, quando excitado pelo laser azul, emite uma intensa luz branca. A luz branca brilha sobre um refletor, que difunde a luz branca pela frente do farol. Esta reflexão e difusão da luz cria um potente feixe de luz que ainda é seguro para os olhos de outros motoristas”.Mais complexo, o farol a laser tem amplo alcance de até 600m a partir do veículo e intensidade de luz que, modulada por um controle eletrônico, pode ser 1.000 vezes mais potente que um farol LED. São faróis ainda de uso restrito no mercado, mas, como toda tecnologia, tendem a ganhar escala, ficando mais baratos e acessíveis ao consumidor comum. A Resolução nº 292/2008 do CONTRAN diz que a troca do sistema de iluminação do veículo só pode ser feita dentro dos padrões de luz do fabricante. Isso acontece porque as lâmpadas do automóvel não podem ser substituídas por outras que tenham potência ou tecnologia diferente da original de fábrica. Portanto, um carro com lâmpada comum halógena não pode receber sistema LED. No entanto, o uso de LEDs é amplamente difundido no mercado, e há centenas de fabricantes e importadores que oferecem esses produtos no segmento de acessórios.Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp