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Honda City 2022 é o upgrade dos sedãs compactos: R7 já acelerou

Em primeiro contato com a novidade Honda provou que consegue fazer do City um “quase sedã médio”

Autos Carros|Marcos Camargo Jr. e Marcos Camargo Jr.

City ficou maior, mais equipado e mais potente
City ficou maior, mais equipado e mais potente

Ao evoluir em posicionamento, o novo Honda City 2022 tem inúmeros desafios à frente. Com o fim do Civic após 24 anos de produção nacional o reposicionamento já era esperado e durante a apresentação do carro, a expectativa se confirmou. O City ficou maior, mais equipado e mais potente, pronto para conquistar futuros órfãos do bom sedã médio da marca além de servir de upgrade para consumidores de sedãs compactos.

Modelo tem porta-malas de 519 litros
Modelo tem porta-malas de 519 litros

O R7-Autos Carros avaliou o novo Honda City durante o evento de lançamento. Em pauta; uma lista de itens que a Honda mudou de olho nesta fatia de consumidores. No primeiro contato se nota a grandeza das proporções: a novidade tem desenho reforçado por cromados mais largos na dianteira, ao estilo do Civic, com 4,54m de comprimento, 1,47m de altura e 1,74m de largura. Vale lembrar que na própria apresentação do carro os executivos reforçaram: “o novo City é igual a um Civic G9 e está muito mais para o segmento C (médio) do que para um B (compacto).” O entre-eixos ficou em 2,60m, e assim a pretensão de sedã médio do City não se confirma. O porta-malas de 519 litros é mesmo bem amplo.

Sedã ganhou uma nova central multimídia
Sedã ganhou uma nova central multimídia

Mas visualmente o carro é bem equilibrado nas linhas mantendo a frugalidade da Honda. Encaixes à medida, linhas sóbrias e um acabamento comum mas de boa qualidade estão ali no City 2022. O painel ficou bem diferente sem linhas horizontais que dariam mais amplitude e o cluster é bem convencional com elementos analógicos e digitais lembrando muito outro concorrente que cresceu: o Nissan Versa.

Painel ficou bem diferente sem linhas horizontais que dariam mais amplitude
Painel ficou bem diferente sem linhas horizontais que dariam mais amplitude

Primeira volta: surpresa positiva


O novo motor 1.5 mantém as dimensões e capacidades do antigo com vários upgrades. Mas vale dizer: bloco, comando, cabeçote e todos os elementos são novos no motor do City. A principal mudança está no duplo comando de válvulas (DOHC) e na alimentação com injeção direta que deu ao City mais agilidade especialmente em baixas rotações.

Honda Civic Touring vem equipado com sistema Sensing
Honda Civic Touring vem equipado com sistema Sensing

O motor flex quatro cilindros agora tem 126cv mas parece mais potente. Combinado com o câmbio CVT se nota que as relações mudaram e dirigi-lo está mais confortável. Na estrada deu para notar maior confiança nas acelerações usando o modo manual da alavanca ou das aletas atrás do volante. O sistema “stepshift” deu ao câmbio uma nova programação com rapidez nas acelerações e freio motor melhor calibrado em situações de descidas íngremes.


Sistema “stepshift” deu ao câmbio uma nova programação com rapidez nas acelerações e freio motor melhor calibrado
Sistema “stepshift” deu ao câmbio uma nova programação com rapidez nas acelerações e freio motor melhor calibrado

Outra boa surpresa fica por conta da suspensão. Com novo sistema “stop hidráulico” dos amortecedores o City perdeu as batidas secas ao passar por buracos e valetas. Ficou mais confortável porém não tem o sistema Multilink na traseira como nos sedãs médios e sim eixo de torção.

Na estrada deu para notar maior confiança nas acelerações usando o modo manual da alavanca ou das aletas atrás do volante
Na estrada deu para notar maior confiança nas acelerações usando o modo manual da alavanca ou das aletas atrás do volante

Por dentro o carro ganhou nova multimídia, algo muito esperado pelos fãs da marca. Os gráficos estão mais claros, a câmera de ré é melhor e há sistemas dignos de modelos superiores como o Honda Sensing com controle de Cruzeiro adaptativo, sistema de manutenção do carro na faixa, alerta de frenagem além de seis airbags, Isofix é top tether além do controle de tração e estabilidade.


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Bem equipado, o Honda Civic Touring, o mais caro testado neste primeiro contato, traz farois Full LED, o sistema Sensing, retrovisor direito com câmera que projeta imagens na tela, bancos em couro, rodas aro 16, câmera de ré com multivisão, alertas de frenagem com detecção de pedestres e ciclistas entre outros itens por R$ 123,1 mil. É muito? Está alinhado aos demais concorrentes da categoria especialmente o Volkswagen Virtus Highline 1.0 TSI, Nissan Versa Exclusive, Toyota Yaris XLS que em breve será renovado além é claro de sedãs compactos como Chevrolet Onix Plus, Fiat Cronos e HB20S. Sedã médio? Hoje carros desta categoria tem preço inicial na faixa de R$ 130 mil como Chevrolet Cruze LT ou R$ 138 mil como Toyota Corolla XEI. Para o futuro teremos a nova geração do Civic que sofrera um upgrade de verdade em tudo mas vindo importado poderá custar a partir de R$ 170 mil.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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