Quanto as marcas perdem por cada elétrico vendido? Xiaomi, Rivian e Ford lideram
Desafios da eletrificação envolvem estratégias que podem passar por perdas em muitos casos
Desenvolver, construir e vender veículos elétricos é um negócio caro. E em momentos de adaptação a uma tecnologia algumas marcas perdem dinheiro por um tempo com a intenção de ganhar no futuro. Atualmente as marcas Xiaomi, Rivian e Ford lideram o ranking de “perdas” com carros elétricos de acordo com analistas.
A gigante chinesa de tecnologia Xiaomi é um desses casos. O sedã elétrico SU7 é um fenômeno crescente de vendas. Analistas do Citibank acreditam que o negócio automotivo da Xiaomi poderia alcançar o ponto de equilíbrio se começar a vender entre 300.000 e 400.000 veículos anualmente. A marca perde cerca de US$ 9,2 mil por cada veículo vendido, cerca de R$ 50 mil.
Um segundo modelo ajudará a Xiaomi em seu caminho rumo à lucratividade. Este novo modelo, que provavelmente será um SUV um pouco maior que o SU7, pode ser lançado antes do final deste ano, com as entregas aos clientes previstas para o início de 2025. Enquanto isso a divisão automotiva da Xiaomi registrou perda de US$ 252 milhões no segundo trimestre, encerrado em 30 de junho, cerca de R$ 1,3 bilhão. Durante abril, maio e junho, a Xiaomi entregou 27.307 veículos elétricos para compradores na China e acredita que pode superar 100.000 entregas até novembro.
Outra marca que ainda não chegou ao seu ponto de equilíbrio é a Rivian. Em que pese o sucesso de sua picape e SUV a marca perdeu US$ 32,9 mil em cada unidade vendida, cerca de R$ 180 mil em valores convertidos.
No caso da Ford a gigante norte-americana que vendeu 116 mil veículos elétricos só em 2023 reportou um prejuízo de US$ 4,7 bilhões, cerca de US$ 40 mil ou R$ 220 mil por veículo produzido.
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