A Stellantis, que é dona das marcas Abarth, Chrysler, Citroën, Dodge, Fiat, Jeep, Peugeot e Ram, anunciou um investimento de US$ 155 milhões em mineradora de cobra na Argentina, o que contribui com o plano da empresa ser neutra em carbono até 2038. A companhia adquiriu participação acionária de 14,2% da McEwen Copper, subsidiária da mineradora canadense McEwen Mining, que conta com projetos localizados em Los Azules no território argentino e em Elder Creek, em Nevada, nos Estados Unidos.PEUGEOT e-2008 ELÉTRICO por preço de Compass diesel: vale os R$ 260 mil? Veja o vídeo! Ao fazer isso, a Stellantis será o segundo maior acionista da McEwen Copper’s, junto com a Rio Tinto, por meio de sua venture de tecnologia de lixiviação de cobre, Nuton. A Los Azules planeja produzir 100 mil toneladas de cobre cátodo com 99,9% de pureza por ano a partir de 2027. As reservas podem assegurar a operação por pelo menos 33 anos. "A Stellantis pretende liderar a indústria com o compromisso de ser carbono neutra até 2038 – uma meta que exige inovação e redefinição completa de todo o negócio”, disse Carlos Tavares, CEO da Stellantis. “Estamos dando passos importantes na Argentina e no Brasil, com o objetivo de descarbonizar a mobilidade e de assegurar suprimentos estratégicos de matérias-primas necessárias ao sucesso dos planos globais de eletrificação da Companhia”, acrescentou. É importante destacar que o cobre é uma matéria prima fundamental para os carros elétricos. Com isso, é esperado que uma demanda global pelo metal condutor triplique nos próximos anos. Ao adquirir participação acionária da mineradora, a Stellantis poderá suprir parte da demanda de cobre projetada a partir de 2027.RENEGADE ELÉTRICO: esse é o Jeep Avenger com 156cv e até 550km de autonomia! Vem para o Brasil? Veja o vídeo! A Stellantis ainda promete que até 2030 todos os veículos vendidos pela marca será elétricos na Europa e 50% do mix de vendas de carros de passeio e comerciais leves nos Estados Unidos serão eletrificados. Já no Brasil, a participação de veículos elétricos será de aproximadamente 20% até o final da década.*Com a colaboração Felipe Salomão