O Basalt é de fato o modelo de alto volume de vendas da Citroën, visto que apenas neste ano já teve mais de 4,6 mil unidades vendidas, superando o C3 com mais de 3 mil unidades e o C3 Aircross com mais de 1,4 mil, segundo a Fenabrave. Certamente, esses bons números de vendas estão ligados a uma proposta de custo benefício e bom espaço interno, aliado ao já conhecido motor T200 da Stellantis, que é 1.0 turbo de até 130 cv. Claro, uma das versões mais vendidas deste modelo é a intermediária Feel Turbo 200, que atualmente é vendida por R$ 116.900 no site da marca. Porem, na prática ela custa R$ 100.990 em promoção, além de ter preço de R$ 92.816 para PCD e R$ 86.314 para taxistas. Isto posto, o R7-Autos Carros, que já avaliou as configurações Feel 1.0 MT e Shine Turbo 200, testou a opção intermediária, elencando os pontos positivos e negativos do modelo.Pontos Positivos Além do preço já mencionado, uma vez que é difícil achar um SUV com esse valor no mercado nacional, o espaço interno é um dos grandes atrativos do Citroën Basalt Feel Turbo, seja para quem vai usar como táxi ou carro de aplicativo, ou para quem tem uma família grande. Ficha técnica do Basalt Feel O Citroën Basalt tem 4,34 metros de comprimento, 2,64 metros de entre-eixos, 1,58 metro de altura e 1,821 metro de largura, o que confere um porte elevado ao SUV cupê. Espaço de série Sempre há bastante espaço quem vai sentado no banco traseiro, podendo esticar as pernas sem nenhuma dificuldade, além de contar com duas saídas de USB. Outro ponto favorável é o porta-malas com 490 litros, o que é muito espaço para bagagens e compras do supermercado.Conectividade acessível Em relação à conectividade, o Basalt Feel Turbo tem uma central multimídia de 10 polegadas, que conecta rápido sem fio o Android Auto e Apple CarPlay, o que também é possível fazer por cabo, embora a tela não seja capacitiva e tão brilhosa como as telas dos chineses, funciona bem e sem engasgos. O painel digital, que tem um visual atrativo e de fácil visualização, resolve o problema do “irmão” C3, trazendo todos os dados necessários para o motorista.Motor ágil e econômico A motorização também é uma vantagem positiva do Basalt Feel Turbo, pois o motor T200 já é consagrado da Stellantis, presente na Fiat, Peugeot e Citroën, o que o torna fácil para manutenção. Ao todo, são 130 cv com torque de 20,4 kgfm de torque, que estão bem casados com a transmissão automática do tipo CVT. O crossover tem arrancadas vigorosas e não deixa desejar nas retomadas.A suspensão independente McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira confere conforto na medida para os passageiros não deixando o veículo muito mole, mas firme para enfrentar os buracos das ruas brasileiras. O ângulo de entrada é de 20,5 graus e o ângulo de saída de 28 graus vence qualquer valeta sem dificuldade.Consumo do Citroën BasaltPor fim, o modelo tem o consumo de 8,4 km/ na cidade e 9,6 km/l na estrada com etanol e 12,1 km/l no trecho urbano e 13,7 km/l no trecho rodoviário com gasolina, conferindo uma autonomia total de até 644 km.Pontos NegativosAgora, nem tudo são flores. Claro, para ter esse preço atrativo alguns pontos foram deixados de lado pela Citroën. Por exemplo, o acabamento é só com plástico duro, ou seja, não espere soft touch ou qualquer capricho pois o carro é mesmo frugal. Outra economia chata é o interruptor dos vidros das portas traseiras, que não ficam nas portas, mas sim no console central, o que incomoda quem vai sentado atrás.A câmera de ré também não tem uma qualidade HD, lembrando aquelas VGA antigas. Os faróis são de LED apenas nos DLR e, portanto, são halógenos convencionais, trazendo a tradicional luz amarela dos carros populares. Além disso, não há uma chave de presença, a acústica do habitáculo é simples, reverberando os sons do motor T200 com facilidade. Ademais, há apenas quatro airbags, falta luzes de quebra-sol, ajuste de profundidade do volante, atrapalhando a ergonomia para quem for mais alto.Ao fim das contas o ditado “tudo não terás” se aplica facilmente ao Basalt Feel T200. Se por um lado ele tem preço interessante, desempenho e espaço interno por outro deve um acabamento de melhor qualidade e alguns itens esperados. Mas na hora de comparar qualquer SUV cupê com ele o preço é seu ponto mais interessante. O Fiat Fastback 1.0 AT é sua versão concorrente que já custa R$ 119,9 mil, ou R$ 20 mil a mais e ao compararmos Chevrolet Tracker, Volkswagen T-Cross, Nissan Kicks, Jeep Renegade entre outros compactos, o Basalt será bem mais barato enquanto esses produtos começam na faixa dos R$ 135 mil.Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp